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Reunião do Consuni sobre a suspensão do calendário acadêmico será na sexta (3)



Data: 29/06/2015

A reunião extraordinária do Conselho Universitário (Consuni) para deliberar sobre a suspensão do calendário acadêmico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) já está definida: será sexta-feira (3), às 8h30, no auditório da Faculdade de Direito. A informação chegou ao conhecimento da ADUA nesta segunda-feira (29), a partir de um e-mail encaminhado pela Secretaria dos Conselhos.

O pedido para a realização de reunião extraordinária da maior instância deliberativa da Ufam foi feito pela ADUA, entidade representativa da categoria, por meio do oficio 028/2015, protocolizado pela seção sindical no dia 10 deste mês.

No documento, é solicitada a reunião com o intuito de aprovar a suspensão do calendário acadêmico, com a consequente nulidade das atividades docentes exercidas a partir da deflagração da greve, em 15 de junho. Há outro movimento que pede a não suspensão do calendário.

“O conselho universitário não pode se furtar à sua responsabilidade que é discutir o que está acontecendo na Universidade Federal do Amazonas. Nós temos uma greve que é legítima e reconhecida pela administração superior. E nós temos outro movimento de professores que protocolaram um documento com outra solicitação”, disse a reitora, Márcia Perales, durante encontro com o Comando Local Unificado de Greve, realizado dia 22 de junho.

Na última greve da categoria, que durou quatro meses, o Consuni da Ufam deliberou pela suspensão do calendário acadêmico 12 dias após a deflagração do movimento paredista, iniciado no dia 17 de maio de 2012. Por 31 votos favoráveis e sete contrários, o Conselho invalidou as atividades realizadas principalmente por professores contrários à greve e ainda aprovou uma moção de apoio à paralisação.

100% do calendário

A ADUA e o CLUG defendem o cumprimento integral do calendário para a qualidade acadêmica, refutando a ideia de quem argumenta o cumprimento de apenas 75% das disciplinas. “A gente quer o calendário cumprido em sua integralidade; os 75% é uma situação de excepcionalidade, que querem agora transformar em regra”, disse o presidente da seção sindical, José Alcimar.

Fonte: ADUA



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