A ADUA participou na tarde de terça-feira (30 de maio) de manifestação contra o Projeto de Lei (PL) 490, que estabelece a tese Marco Temporal em relação à demarcação de Terras Indígenas. O ato ocorreu no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus.
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“Nós, professoras e professores da ADUA nos juntamos aos povos indígenas e movimentos sociais na Amazônia para nos mantermos atentos e mobilizados na defesa dos Direitos Indígenas”, discursou a professora aposentada da Faculdade de Educação (Faced) Rosa Silva, representando o sindicato.
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Na noite do mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou o PL 490. O texto estabelece que apenas as terras ocupadas pelos indígenas em 5 de outubro de 1988 (quando foi promulgada a Constituição Federal) poderão ter a demarcação reivindicada. O Supremo Tribunal Federal (STF) irá tratar sobre o tema no dia 7 de junho.
Leia na íntegra a Carta de Apoio da ADUA lida durante a manifestação:
MARCO TEMPORAL, NÃO!
Caminhar e lutar junto aos povos indígenas - que são povos da resistência - renova nossa força e esperança de uma Amazônia Outra, de um Brasil Outro, possível, urgente e necessário.
Nestes tempos de esperança, mas também de permanência da violência institucionalizada e dos ataques a todas as formas de vida, insistimos em viver e defender a vida!
Nós, professoras e professores da ADUA (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas) nos juntamos aos povos indígenas e movimentos sociais na Amazônia para nos mantermos atentos e mobilizados na defesa dos Direitos Indígenas.
Mudar é preciso! E este é um momento histórico fundamental para isso! Basta de ataques e retrocessos. Esta terra tem dono! Vocês, povos indígenas, sempre estiveram aqui. Não é de o tem… não é de hoje, não é de 1988, as terras indígenas são imemoriais, e são nutridas e conservadas por forças ancestrais! Juntas e juntos gritamos: Não ao Marco Temporal!
O Brasil é terra indígena, SIM!
Manaus (Largo São Sebastião), 30 de maio de 2023
Fonte: ADUA
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31/05/2023
