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Técnico-administrativos da Ufam entram em greve a partir desta quinta (28)



Data: 28/05/2015

Mais de 300 técnico-administrativos em Educação (TAE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram, na manhã desta quinta-feira (28), da Assembleia Geral de deflagração da greve da categoria iniciada hoje, por tempo indeterminado. O movimento paredista de esvaziamento foi aprovado por ampla maioria. Houve apenas um voto contrário e duas abstenções.

Durante a instância deliberativa, realizada no hall do Instituto de Ciência Humanas e Letras (ICHL), a categoria decidiu os procedimentos de implantação do Comando Local de Greve e de representação sindical em âmbito nacional, além de definir como as atividades que serão realizadas. “Nós não vamos pros nossos setores de trabalho. Ao invés disso, viremos para a universidade, mas para continuar as atividades de trabalhos de greve, discutindo os problemas da universidade”, disse o comunicação de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Ronaldo Bastos.

Lotada na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), Emanuelle Chagas, técnica da Ufam há três anos, destacou a necessidade de mostrar à comunidade acadêmica os impactos da paralisação da categoria no funcionamento da universidade. “Uma greve não tem fundamento se não prejudicar alguém. E como nós trabalhamos basicamente com a parte que move a universidade, queremos parar com esses contratos. Até porque, estamos a dois meses do fim do período e as unidades nãos se organizam para contratar esses professores, fazer os processos seletivos no tempo correto e mandar os resultados ao departamento para que possa haver a contratação ou a posse”, disse.

Atuando num departamento voltado à contratação de professores, visitantes, efetivos, substitutos e estagiários, a servidora e também egressa da Ufam defendeu que os contratos de responsabilidade da Progesp sejam paralisados e que a atividade desenvolvida pelo setor seja avaliada pelo comando local de greve como não essencial.

As más condições de salário dos trabalhadores, a corrupção nas esferas de governo e a necessidade de mobilização estiveram entre a análise feita pelo técnico-administrativo, Luiz Carlos Sena. “Precisamos mobilizar o país. Devemos lutar contra a terceirização que retira o dinheiro do bolso do trabalhador e põe nas mãos dos empresários. Não podemos viver neste país de olhos fechados. Temos o dever de conscientizar as pessoas”, frisou.

Também servidora da Ufam e membro do Sintesam, Ana Grijó afirmou estar em êxtase “diante da grande manifestação” da categoria composta por mais de 300 presentes. “Hoje é a nossa manhã, que pode ser registrada como a manhã do amanhã que nós queremos construir para esta universidade, para o Amazonas e para o Brasil”, afirmou.

Na tarde desta quinta, após a Assembleia Geral, os técnico-administrativos já iniciam as atividades do Comando Local de Greve.

Fonte: ADUA



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