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Número de acidentes de trânsito na Ufam aumentou 34% em 2014



Data: 20/05/2015

Por ocasião do lançamento do movimento “MAIO AMARELO - Atenção pela Vida”, que reúne várias entidades brasileiras de mobilização e conscientização para a redução de acidentes e para um trânsito seguro em qualquer situação, a ADUA lança a partir desta quarta-feira (20) uma série de reportagens sobre acidentes de trânsito, transporte, mobilidade e iniciativas de solidariedade na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para um trânsito seguro e consciente.

A abertura desta série traz um dado nada animador: pelo segundo ano consecutivo o número de acidentes de trânsito aumentou no Campus Universitário da Ufam. De janeiro a dezembro de 2014 foram registradas 43 ocorrências, entre batidas leves até acidentes mais graves, praticamente um acidente por semana. Os dados são da Divisão de Segurança, unidade vinculada à Prefeitura do Campus Universitário e que desde 2011 monitora as ocorrências na sede da instituição.

A quantidade de acidentes registrada ano passado cresceu 34% em relação ao mesmo período de 2013, quando ocorreram 32 acidentes. O número é também seis vezes maior que o total de registro de ocorrências de 2012. O que está por trás desses números? Quais fatores poderiam explicar esse problema?

Enquanto busca respostas e tenta entender os motivos que levam a essa estatística negativa, o diretor da Divisão de Segurança, Américo Siqueira, faz o alerta: “Esse é um dado preocupante porque nós estamos na iminência de uma tragédia com vítimas fatais na estrada do Campus”. Ele destacou as recentes intervenções feitas pela instituição para a melhoria do tráfego no Campus, mas afirma que os condutores de veículos também precisam fazer sua parte.

Servidor da instituição há quase 30 anos, Siqueira ressalta que em três décadas de trabalho na instituição só vê a imprudência aumentar. “É comum os condutores passarem na pista numa faixa de 80 km por hora, o dobro da velocidade permitida”, lamenta o diretor. Para Siqueira, esse é um dos fatores responsáveis pela alta na quantidade de acidentes. “Muitas pessoas não se conscientizam do perigo que oferecem para a comunidade em geral e também para a fauna, quando dirigem sem cautela”, disse.

Algumas ocorrências

Um dos casos que mais chamou atenção ano passado ocorreu no dia 12 de agosto, envolvendo um veículo modelo Siena, e deixou quatro estudantes feridos, todos do curso de História. Eles receberam os primeiros atendimentos de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na estrada do Campus e depois foram encaminhados às unidades de pronto atendimento na zona Leste da capital. “Ele disse que perdeu o controle do veículo ao ser ultrapassado em uma curva por um carro que vinha em alta velocidade”, afirmou o pai do estudante que conduzia o automóvel.

Outro grave acidente envolveu um estudante do curso de Engenharia Civil, no dia 8 de janeiro de 2014, nas proximidades da rotatória do setor Sul do Campus Universitário. O acadêmico, ao tentar fazer uma ultrapassagem, de acordo com informações da Divisão de Segurança, perdeu o controle do veículo, ocasionando o capotamento do automóvel. Com o acidente, o veículo ficou parcialmente destruído e o graduando teve lesões nos braços.

Em meados de 2014, um acidente envolvendo um ônibus da empresa Expresso Coroado, responsável pela linha 125, também deixou feridos. O condutor do transporte coletivo perdeu o controle do veículo, segundo ele, ao tentar desviar de um animal que atravessava a pista, nas proximidades do ponto final da linha, no setor Norte do Campus. O veículo colidiu bruscamente com um poste e teve um princípio de incêndio. O condutor e a cobradora do serviço ficaram lesionados, com fortes dores. Só havia um passageiro no momento da colisão, que saiu ileso.

O diretor da Divisão de Segurança, Américo Siqueira, afirmou que grande parte dos acidentes que ocorrem na estrada do Campus resulta de imprudência e excesso de velocidade. “Na medida do possível, fazemos abordagem direta com os condutores, notamos certa sensibilização, mas os acidentes continuam ocorrendo”, lamentou.

Fonte: ADUA



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