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Docentes e técnicos da Uepa paralisam atividades por melhores condições de trabalho



Docentes e técnicos da Universidade Estadual do Pará (Uepa) paralisaram suas atividades na quinta-feira (19) para reivindicar melhorias na infraestrutura, nas condições de ensino, pesquisa e extensão da universidade e garantir o reajuste salarial dos servidores. A mobilização, que também contou com o apoio dos estudantes, ocorreu em três campi de Belém e em 12 dos 15 núcleos do interior, com paralisações, ocupações de núcleos e manifestações públicas.

Segundo nota publicada pela Seção Sindical dos Docentes da Uepa (Sinduepa Seção Sindical do ANDES-SN), após as manifestações, José Megale, chefe da Casa Civil do Estado do Pará, se reuniu com os docentes e técnicos da Uepa. Foram debatidos, na ocasião, o reajuste salarial dos servidores, as condições orçamentárias e a precariedade das estruturas físicas dos campi, principalmente, os do interior do estado. O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) unificado dos trabalhadores da educação da universidade também foi abordado, ressaltando a necessidade de ampliação imediata de vagas para os cargos de professor adjunto e assistente e da realização de concurso público. Das pautas reivindicadas, o secretário afirmou que somente será possível atender ao pagamento do piso nacional, no mês de abril. Não houve resposta quanto ao pagamento do retroativo.

Na próxima quarta-feira (25), será realizada uma assembleia geral para definir sobre a proposta do plano de carreira, campanha salarial dos servidores, e deliberar pela deflagração, ou não, da greve dos docentes da Uepa.

Educação Básica


Professores da Educação Básica do Estado do Pará decidiram, em assembleia realizada na sexta-feira (20), entrar em greve nesta segunda (23). O movimento grevista reclama da falta de segurança nas escolas, de infraestrutura dos prédios escolares, e da implementação do PCCR e modulação do ensino. Em São Paulo, na sexta-feira (20), os docentes votaram em assembleia pela manutenção da greve, que ocorre desde o dia 16. Após a assembleia, dezenas de milhares de professores marcharam em ato até a Secretaria de Educação. Em Santa Catarina, os educadores notificaram a Secretaria de Educação do Estado sobre a greve que começa a partir de hoje (24). Eles pedem a revogação da Medida Provisória 198/15 que fixa a remuneração básica do professor admitido em caráter temporário (ACTs) que, segundo a categoria, acaba com a gratificação por regência de classe e transforma professores ACTs em horistas.

Fonte: ANDES-SN



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