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  02/12/2022



Diretoria eleita da ADUA (biênio 2022-2024) é empossada



 

A Diretoria eleita da ADUA – Seção Sindical do ANDES-SN foi empossada, na tarde da quinta-feira (1), em Assembleia Geral no Auditório Osvaldo Coelho, na sede do sindicato. O mandato da diretoria empossada inicia 4 de dezembro de 2022 e encerra em 3 de dezembro de 2024. Representantes de diversas entidades parceiras e movimentos populares participaram da cerimônia de posse. 

 

A nova diretoria executiva da Seção Sindical é formada pelos professores(as) Jacob Paiva (Faced), como presidente; Aldair Andrade (IFCHS), 1º vice-presidente; Maria Eliane Vasconcelos (ICSEZ), 2ª vice-presidente; Ana Cláudia Nogueira (IEAA), 1ª secretária; Jocélia Barbosa Nogueira (Faced), 2ª secretária; Antônio Vale da Costa (FIC), 1º tesoureiro; e Jorge Barros (FES), 2º tesoureiro.

 

Os e as docentes integraram a chapa “Resistir e Organizar as Lutas!”, eleita com 337 votos no pleito realizado nos dias 16 e 17 de novembro deste ano. As eleições foram realizadas presencialmente nos campi da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Manaus, Parintins, Itacoatiara, Coari, Humaitá e Benjamin Constant. No total, 37,36% dos sindicalizados e sindicalizadas à ADUA (343 dos e das 918 docentes) compareceram às urnas.

 

A professora Ana Lúcia Gomes, que esteve como presidente da ADUA no biênio 2020-2022 e presidiu a mesa da Assembleia, agradeceu às docentes Amazoneida de Sá Peixoto (ICE) e Maria Jacirema Gonçalves (EEM), pelo trabalho como integrantes da Comissão Eleitoral, a qual também presidiu. Ana Lúcia também agradeceu às e aos demais docentes, discentes e funcionários e funcionárias da ADUA que colaboraram com a realização do processo eleitoral.

 

A docente comentou ainda sobre a oportunidade de representar a ADUA. “Assumir a cabeça de uma seção sindical, a princípio pensei que seria fácil, mas não houve um dia em que eu não viesse para cá com alegria, pois eu estava muito indignada com esse governo”. Além de Ana Lúcia, compuseram a diretoria do biênio 2020-2022 os professores José Alcimar de Oliveira (IFCHS), Aldair Andrade (IFCHS), Tomzé Costa (FIC) e as professoras e as professoras Elciclei Faria (Faced), Maria Rosária do Carmo (ICE) e Valmiene Florindo (ICSEZ).

 

“Foi uma diretoria que teve seus embates, mas soubemos direcionar a força para o inimigo, que não éramos nós, era esse governo! A gente conseguiu levar o sindicato em um período da pandemia, fomos às ruas durante a pandemia”, avaliou Ana Lúcia. Outros desafios foram as perdas de companheiros e companheiras como os professores Osvaldo Coelho (IFCHS) e Luís Fernando Souza (IFCHS), ambos vítimas da covid-19, doença que causou a morte de muitos outros membros da comunidade acadêmica da Ufam.

 

 

O novo presidente da ADUA, Jacob Paiva, falou sobre a oportunidade de voltar ao comando da ADUA. “Enquanto há vida, há esperança, e, por isso, eu não conseguiria dizer ‘não’ nesse momento que a gente compreende que é preciso reconstruir as relações da categoria, e com a comunidade acadêmica como um todo: estudantes, docentes e técnicos, e com outros movimentos externos à universidade”.

 

Jacob apontou ainda que um dos principais desafios da gestão será fortalecer o sindicato pela base. “Precisamos entender que não tem mais como a gente salvar a nossa pele, o orçamento da universidade, nosso salário e nossa carreira, se a nossa luta não estiver profundamente articulada com a luta dos movimentos sociais e populares que representam o que há de mais explorável e oprimido no capitalismo brasileiro”. O professor finalizou sua fala recitando a música “E vamos à luta”, de Gonzaguinha.

 

Posteriormente, os e as representantes das entidades e movimentos que participaram da cerimônia de posse manifestaram seu apoio à nova diretoria. Estiveram presentes o diretor do Sinasefe/AM, Eurico Souza; o integrante da coordenação-geral do Sintesam, Diego Castro; a integrante da CSP-Conlutas, Juliana Frota; o presidente do Sintect-AM, Fábio Chaves; e o coordenador do Movimento de Luta dos Trabalhadores Independentes (MLTI) (MLTI-AM), Júlio César Ferraz.

 

Informes

 

A professora Ana Lúcia Silva Gomes informou sobre a realização do I Encontro da Regional Norte 1 do ANDES-SN, em Porto Velho (RO), nos dias 25 e 26 de novembro. O evento contou com a participação da então presidente da ADUA, como representante da Regional Norte, e dos professores Tomzé Costa, representando a diretoria da ADUA, e Jacob Paiva, como palestrante convidado. 

 

 

Outra informação repassada foi sobre a participação das professoras Ana Lúcia Gomes  e Valmiene Florindo no II Seminário Internacional Educação Superior, o I Seminário Multicampia e Fronteira, e o I Festival de Arte e Cultura: sem fronteiras, a arte respira lucha, nos dias de 6 a 9 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR), com atividades previstas também em Ciudad del Este e Puerto Iguazú. 

 

Mais um informe foi sobre a realização do 41º Congresso do ANDES-SN em Rio Branco (AC), nos dias 6 a 10 de fevereiro de 2023, o qual terá como tema “Em defesa da Educação Pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”.

 

 

 

O presidente do Sintect-AM comunicou que o Projeto de Lei 591/21, que tramitava no Congresso Nacional está parado e deve ser engavetado com a mudança de governo, mas que haverá vigilância para que o projeto não seja aprovado. “Não se trata apenas de privatização, mas sim de venda do patrimônio público estadual brasileiro”, afirmou.

 

O professor Welton Oda (ICB) convidou todos e todas a participarem da fundação da Setorial Ecosocialista do partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que será realizado no dia 10 de dezembro (sábado), às 16h. O evento será realizado com plantio de árvores em canteiro no muro do Inpa, na rua Rodrigo Otávio.  

 

 

Júlio César Ferraz informou que está sendo organizada uma Jornada como enfretamento ao planejamento de despejos em 30 áreas ocupadas em Manaus. Ele denunciou ainda que, desde 2019, os e as integrantes do movimento sofrem perseguições e inclusive já foram registradas vítimas fatais como a líder haitiana Michele Dias, assassinada brutalmente pela polícia.

 

“Aqui em Manaus o povo pobre da periferia vai sofrer muita retaliação, nós estamos organizando uma grande luta para ano que vem, com vários seguimentos, senão vai ter muito despejo, vai haver mais repressão, porque esse governo que está aí tem aliança com crime organizado e as milícias, eles têm todo aparato para reprimir o movimento”.

 

A posse foi transmitida pelo canal da ADUA no YouTube e na página da Seção Sindical no Facebook.  

 

 

Fotos: Daisy Melo/ADUA Ascom

 

 

Fonte: ADUA



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