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MTST ocupa Secretaria da Fazenda do DF e cobra auxílio aluguel atrasado



Desde segunda-feira de manhã (08), famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam a sede da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal (Sefaz/DF), região central de Brasília, para reivindicar o pagamento do auxílio aluguel, atrasado há dois meses, e a continuidade dos cadastros das famílias que não tem onde morar.

“Os meses de novembro e dezembro estão atrasados, se deixarmos passar o ano vai terminar e não vamos receber nada por conta da mudança de governo. O governo tirou essas famílias de acampamentos prometendo auxílio aluguel e agora não quer pagar”, disse Edson Silva, da coordenação nacional do MTST.

Segundo o coordenador, estão presentes no prédio da Sefaz, aproximadamente, 1,1 mil pessoas, cerca de 250 se concentram no 13° andar onde fica o gabinete do Secretário, Adonias dos Reis Santiago e outras 900 no saguão do prédio.

Em nota publicada, o MTST ressalta que o governador Agnelo (PT) termina o seu mandato sem o compromisso com diversos setores, adotando cortes em gastos sociais que inviabilizam a continuidade de serviços fundamentais. “A convergência de todas as manifestações e lutas que estão sendo travadas é fundamental para garantirmos o atendimento das reivindicações da maioria da população”.

Edson Silva afirma que enquanto não houver acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF) a ocupação continua sem prazo para terminar. “O secretário diz que tem dinheiro em caixa, mas que o Agnelo não quer pagar. Não saímos daqui até o pagamento ser feito”.

Apoio

O coordenador conta também que a ação da polícia militar do DF mudou após o apoio das mídias alternativas sobre o caso. “Ontem tinham alguns policiais sem identificação ameaçando retirar a força os militantes do MTST do prédio. Alguns policiais estavam sem identificação, depois da publicação das notas os policiais mudaram a postura e estão todos identificados”.

Não é a primeira vez que o Movimento ocupa a sede da Sefaz. Em novembro deste ano, o benefício para ajudar as famílias do MTST, que não tem casa, não foi pago nos meses de outubro e novembro, o que acarretou despejos de famílias por falta de condições de pagar o aluguel e, casos extremos, de proprietários retendo objetos das pessoas despejadas como forma de pagamento.

  Fonte: ANDES-S



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