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  29/07/2022



Fora Bolsonaro: 11 de agosto será Dia de Luta contra os Ataques Antidemocráticos



 

 

A defesa da democracia brasileira será o tema central de nova manifestação da campanha Fora Bolsonaro. O ato será realizado em várias partes do país em 11 de agosto (quinta-feira) como Dia Nacional de Mobilização contra os Ataques Antidemocráticos. A definição da data ocorreu durante reunião, no dia 26 de julho, entre representantes de centrais sindicais e movimentos sociais.

 

Inicialmente, a manifestação estava marcada para ocorrer no dia 6 de agosto, mas teve a data redefinida para ser unificada com o Dia do Estudante, data em que serão realizados uma série de atos pelo movimento estudantil em um Dia de Luta em Defesa da Educação.

 

As atividades do 11 de agosto terão como tema central: “Em defesa da democracia e por eleições livres. Pelos direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome”. De acordo com a organização da campanha, o objetivo é levar às ruas uma resposta contra as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro.

 

No dia 18 de julho, o presidente da república reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada para atacar as instituições do país e o sistema eleitoral. Na ocasião, Bolsonaro, que é pré-candidato à reeleição, repetiu uma série de suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, que inclusive já foram reiteradamente desmentidas por órgãos oficiais.

 

Durante convenção que oficializou a sua candidatura, no dia 24 de julho, Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). E convocou suas apoiadoras e seus apoiadores para nova manifestação golpista no 7 de setembro.

 

Em carta divulgada no dia 27 de julho, a coordenação da Campanha Fora Bolsonaro afirmou que “a escalada autoritária e golpista” de Jair Bolsonaro “exige a mobilização de todas as vozes comprometidas com a democracia e com a luta por direitos sociais, contra a violência, a destruição do meio ambiente, o desemprego e a fome”. Os movimentos sociais afirmam, ainda, que as eleições e a “soberania” do voto estão ameaçadas por “violência política, campanhas de desinformação e ataque às instituições”.

 

“Já passou da hora de dar um basta ao ex-capitão que sonha com um projeto de ditadura no país. A CSP-Conlutas defende que para barrar o autoritarismo de Bolsonaro é preciso que a classe trabalhadora volte a ocupar as ruas”, afirmou a CSP-Conlutas, que integra o movimento Fora Bolsonaro.

 

Além das ameaças golpistas, o Brasil sofre uma grave crise social e econômica decorrente do desgoverno de ultradireita. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros enfrentam algum tipo de insegurança alimentar. A situação é reflexo direto dos 90 milhões de desempregadas e desempregados ou pessoas em subempregos e disparada da inflação, que afeta principalmente os preços dos alimentos.

 

A data de 11 de agosto é uma das programadas. Um segundo dia nacional de mobilização já está agendado para 10 de setembro. E ainda neste mês irão ocorrer uma série de manifestações, principalmente, em Brasília. Confira o calendário:

 

Confira a calendário de mobilizações:

 

01/08 – Reunião da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral com o TSE

 

02/08 – Atos em defesa da democracia e pelo respeito ao resultado eleitoral no Senado, em Brasília.

 

05/08 – Conferência Nacional Livre, Democrática e Popular da Saúde

 

06/08 – Dia nacional e internacional de mobilização em defesa da democracia, por eleições livres e contra a violência política

 

11/08 – Dia dos estudantes em defesa da Educação

 

10 a 12/08 – Ação Quilombola em Brasília

05/09 – Dia da Amazônia

07/09 – Grito dos Excluídos

 

10/09 – Dia nacional e internacional de mobilização em defesa da democracia, por eleições livres e contra a violência política

 

A Campanha “Fora Bolsonaro” é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Central de Movimentos Populares (CMP) e Uneafro Brasil, além de partidos como PT, PSOL e PC do B.

 

Fonte: CSP-Conlutas, Brasil de Fato, Carta Capital e Yahoo



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