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ADUA e CCAM manifestam pesar pelo falecimento da pesquisadora Regina Célia Leal



A ADUA publicou na tarde desta segunda-feira (20) manifestação de pesar pelo falecimento da pesquisadora Regina Célia Leal, ativista do direito dos trabalhadores e militante no combate ao Assédio Moral. A seção sindical também externa “solidariedade aos seus familiares, amigos e ainda a todos os servidores públicos que tinham nela a inspiração e força para continuar a luta em defesa de um ambiente de trabalho sadio, em que o respeito pela pessoa humana esteja entre suas prioridades”.

Em nota, a ADUA lembra a luta de Regina no combate ao assédio moral e ainda a recente contribuição dela em dois eventos sobre o tema, promovidos no dia 28 de agosto. A pesquisadora participou da Audiência Pública “Assédio Moral no Serviço Público: descaso na apuração e saúde mental do servidor”, realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), e de um debate promovido na sede da seção sindical.

Nas duas ocasiões, destaca a nota da seção sindical, “a militante, de fala inspiradora, narrou sua luta contra esse mal silencioso, que agrava a saúde do trabalhador, e como encontrou forças para por fim a um ciclo de constrangimentos e humilhações, ao qual foi submetida”. “Neste momento de tristeza, fica a memória de uma pessoa solidária, generosa, uma mulher combativa, trabalhadora, cuja militância nos inspira e fortalece nessa luta contra as práticas, veladas ou não, do assédio moral”, encerra a nota.

Pela manhã, os membros da Comissão de Combate ao Assédio Moral (CCAM) na Universidade Federal do Amazonas publicaram manifestação de profundo pesar pelo falecimento de Regina Célia Leal. Em nota, a CCAM lembra a militância da pesquisadora no combate ao problema. Ela foi “a primeira trabalhadora do país a ter a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) por assédio moral reconhecido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Após 11 anos de luta judicial, em 2011 a Universidade de São Paulo foi condenada a pagar danos morais em decorrência do Assédio Moral”.

“Neste momento de tristeza, os membros da comissão juntam-se aos colegas de outras instituições e aos inúmeros amigos para enviarmos aos familiares nossos sentimentos e nossa solidariedade nesse momento difícil. Que Deus em sua infinita bondade, possa consolá-los e receber esta guerreira em sua nova morada”, encerra a nota da CCAM.

Fonte: Adua



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