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Universidades estaduais mineiras divulgam pauta unificada



A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Montes Claros (Adunimontes – Seção Sindical do ANDES-SN) e a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Minas Gerais Unidade Ibirité (Aduemg – Seção Sindical do ANDES-SN) divulgaram uma pauta de reivindicações unificada para a mobilização dos docentes das universidades estaduais mineiras.

A pauta apresenta seis reivindicações dos docentes das universidades estaduais de Minas Gerais, entre elas a realização de concurso público em fluxo contínuo, um dos principais motivos que levou os professores às greves deflagradas no mês de agosto. Os professores também exigem reajuste imediato de vencimentos, para repor perdas que se acumulam desde 2011.

O debate sobre a Lei Complementar 100/2007, conhecida como Lei 100, também está na pauta. Os docentes defendem a posição do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao período de modulação, e medidas de reparação de danos materiais e morais aos professores atingidos pela lei. As seções sindicais também reivindicam dotação orçamentária baseada na Receita Corrente Líquida do Estado, garantindo a autonomia universitária.

A pauta termina com a defesa do regime de trabalho único para todos os professores que desejarem e a reestruturação da carreira docente e alteração do percentual referente à dedicação exclusiva para 80% do Vencimento Básico.

Antônio Libério de Borba, 1º vice-presidente da Regional Leste do ANDES-SN, ressalta a importância da unidade das universidades estaduais mineiras na luta por seus direitos. “É importante unificar a luta porque o patrão é o mesmo, e o descaso para com as universidades é o mesmo. Falta dotação orçamentária, faltam concursos”, afirmou o docente. O diretor do ANDES-SN ainda afirmou que a construção de um Fórum das Universidades Estaduais Mineiras é de suma importância, e citou os exemplos positivos dos fóruns da Bahia e de São Paulo, que têm sido instrumentos fundamentais para os docentes dessas universidades estaduais.

Greve suspensa

Em ambas as universidades, os professores suspenderam as suas greves, pois a força do movimento fez com que as reitorias negociassem com a categoria. Na quinta-feira (11), a assembleia geral dos professores da Uemg Ibirité informou da publicação em diário oficial da comissão formada por professores da unidade e da reitoria que irá desenvolver o dossiê necessário ao diálogo e encaminhamentos legais em conjunto com a Secretaria de Planejamento, para concretizar esta solicitação.

Tendo em vista o período de construção desse importante processo, os docentes decidiram por maioria pela suspensão da greve e manutenção do indicativo para avaliar o desenvolvimento dos trabalhos da comissão. Foi marcada ainda uma nova assembleia geral para o dia 28 de outubro.

Na Unimontes a greve foi suspensa na assembleia de segunda-feira (8), porém determinou estado de greve com assembleias periódicas para acompanhar o andamento da pauta de reivindicações, que também está em negociação com o governo e a reitoria.

*Com informações de Adunimontes-SSind e Aduemg-SSind e imagem de Unimontes.

Fonte:
ANDES-SN



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