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ANDES-SN divulga Carta de Aracaju



O ANDES-SN divulgou nesta terça-feira (2) a Carta de Aracaju, documento síntese do 59º Conad, por meio da Circular nº 157/2014. O documento traz um resumo dos temas e deliberações do encontro realizado na capital sergipana, que teve como tema central “Luta em Defesa da Educação, Autonomia da Universidade, 10% do PIB exclusivamente para a educação pública”.

Ao todo, 202 docentes – sendo 46 delegados, 117 observadores e seis convidados –, participaram do 59º Conad ANDES-SN entre os dias 21 e 24 de agosto, com a representação de 58 Seções Sindicais de todo o país, para analisar a conjuntura nacional e internacional, fazer um balanço das atividades do Sindicato Nacional e atualizar o Plano de Lutas para 2014.

Lido durante a Plenária de Encerramento pela secretária-geral do ANDES-SN, Claudia March, a Carta de Aracaju ressaltou as deliberações e debates do 59º Conad e fez um registro sobre a posse da Diretoria gestão 2014-2016, que assume o Sindicato Nacional com o desafio de “dar continuidade ao processo de construção coletiva e democrática que se expressa nas definições políticas e nas ações de luta”.

De acordo com o documento, a análise de conjuntura destacou o aprofundamento da crise mundial, cuja resposta do capital tem se dado a partir da intensificação das medidas de austeridade, que implicam no acirramento dos ataques aos direitos dos trabalhadores.

“Nesse marco conjuntural, a intensificação da contrarreforma do Estado e sua expressão na política educacional demandam a ampliação da mobilização de trabalhadores e estudantes, e o tema da defesa da educação pública ganha centralidade, tal como definido no tema do evento”, diz um trecho do documento.

A Carta de Aracaju destaca ainda que “a realização do Encontro Nacional de Educação, no início de agosto, reunindo mais de dois mil participantes, representou um marco e um importante passo no processo de reorganização do campo classista em defesa da educação pública. Segundo as proposições aprovadas no 59º Conad, enraizar nossa ação em defesa da educação pública passa por dar continuidade à agenda de lutas e ações em curso, incluindo os encaminhamentos do Encontro, como a constituição dos comitês estaduais em defesa da escola pública, a realização de um dia de luta em defesa da escola pública em outubro de 2014, a realização do II ENE em 2016, precedido de encontros estaduais e regionais, a manutenção e ampliação do Comitê Nacional em defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, já”.

O documento finaliza com o registro de que o 59º Conad cumpriu com seu papel em atualizar o plano de lutas e “manteve acesa a chama de um sindicato autônomo, laico e com referência social”.

Fonte:
ANDES-SN



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