Documento sem título






     Notícias






Vice-reitor da Ufam promete solução de casos de assédio moral



Em Audiência Pública sobre “Assédio Moral no Serviço Público”, realizada quinta-feira (28) na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), o vice-reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), prof. Dr. Hedinaldo Lima, reconheceu a existência de casos de assédio moral na instituição de ensino superior e prometeu solução. “A universidade tem todo o interesse em caminhar para solução desses problemas, muitos dos quais foram tratados aqui e outros que não foram relatados”, afirmou.

A participação do vice-reitor no evento se deu logo após a fala dos representantes de órgãos de fiscalização, de controle e da assistência – ADENDO dos órgãos - reafirmaram, os quais manifestaram irrestrito apoio ao grupo de professores da instituição que afirmam terem sofrido assédio e garantia de reparação às possíveis violações cometidas. “Nós todos somos seres humanos, e, portanto, todas essas situações nos afetam profundamente”, disse Lima.

Hedinaldo destacou que a administração superior da Ufam não tem intenção de esconder qualquer problema, e sim engendra esforços para por fim a esse mal silencioso. “A universidade tem feito um conjunto de ações para tentar dar soluções a muitos problemas que nós temos”, disse. Ele citou a criação da Comissão de Ética em 2010, a implantação da Ouvidoria Geral em 2011 e a criação da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) em 2012 como mecanismos de auxílio ao combate ao assédio moral, entre outros problemas.

Durante seu pronunciamento, o vice-reitor disse ainda que muitos dos processos iniciados não eram finalizados ou incorriam em “vícios processuais”. “Hoje, nós tivemos uma redução significativa naqueles casos em que não havia apuração, ou não se chegava ao final do processo, ou ainda quando a procuradoria dizia ter vícios e portanto deveriam ser anulados”, afirmou.

Lima afirmou também que a CPPAD elaborou manual prático para orientar sobre os processos administrativos, mas que o guia está incompleto. “Ele não consegue abrigar as questões mais difíceis como é o caso do assédio moral. Então nós decidimos de que vamos fazer o devido adendo”, assegurou. “Muitas vezes, as pessoas praticam o assédio moral e não se dão conta do que estão fazendo, de que estão causando um dano, um mal ao seu semelhante, ao seu colega de trabalho”, completou.

Para o vice-reitor, “é fundamental que haja na universidade seminários, encontros, formações sobre o tema, para que situações como essas sejam evitadas”.

Uma semana antes da audiência pública, a administração superior havia reunido com representantes da Comissão de Combate ao Assédio Moral na universidade – iniciativa criada por professores da Ufam que afirmam terem sido alvo de humilhações e constrangimento no exercício de suas atividades laborais. Segundo o vice-reitor, um novo encontro está agendado para o estabelecimento “de ações concretas, inclusive com a criação de comissão que trate propriamente desses problemas”.

Fonte: Adua



Galeria de Fotos