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Os(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs) realizaram um escracho, na terça-feira (29), em frente ao Ministério da Educação, em Brasília (DF), para cobrar a apuração do "Bolsolão do MEC" envolvendo o presidente da República, Jair Bolsonaro, e do agora ex-ministro, Milton Ribeiro. O ato também faz parte da agenda de manifestações da categoria por reajuste salarial de 19,99%.
Apesar de Ribeiro ter sido exonerado na segunda (28), os(as) SPFs reforçam que a investigação precisa avançar. O quarto ministro da Educação de Bolsonaro caiu após ser divulgado na imprensa de que Milton Ribeiro favorecia pastores evangélicos na liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), a pedido do presidente. A informação da existência do “gabinete paralelo” no Ministério da Educação (MEC) foi revelada em áudio divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, no último dia 21.
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Jornada de Lutas
Nesta quarta (30), está prevista a realização do ato “Ocupa Brasília”, manifestação com a participação de diversas categorias de SPFs. Até 31 de março, caravanas de todo Brasil chegarão em Brasília para somar forças aos protestos.
No dia 1 de abril, irá ocorrer o ato pelas liberdades democráticas “Ditadura nunca mais”, em Porto Alegre (RS). A manifestação é convocada pelo ANDES-SN, que estará realizando Congresso na cidade sulista.
No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, os e as manifestantes irão fortalecer os atos convocados para a data em todo Brasil, destacando a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Já no dia 9, o Comando Nacional de Luta dos(as) SPFs realiza um Dia Nacional pelo “Fora Bolsonaro”.
A Jornada de Luta dos(as) SPFs reivindica, além de reposição salarial, melhores condições de trabalho no serviço público; a revogação da Emenda Constitucional (EC 95), a do Teto dos Gastos, e a derrubada da Reforma Administrativa (PEC 32/2020).
Confira a agenda completa aqui
Fotos: Aprofurg
Fontes: ADUA, Adufpel e Aprofurg
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