Documento sem título






     Notícias






Na Copa Vai Ter Luta: entidades organizam ato de 12 de junho



A fim de preparar o ato de 12 de junho, data da abertura da Copa do Mundo que será realizada em São Paulo, diversas entidades se reuniram na última semana, convocadas pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo. O desafio defendido pelas organizações é o de unificar as diversas lutas e denunciar as injustiças cometidas pelo Estado neste período de megaeventos, e o consequente descaso com a saúde, educação, transporte, moradia, salário e reforma agrária, assim como a repressão aos que lutam.

Entre as entidades participantes, estão CSP-Conlutas, Comitê Popular da Copa, Movimento Nós da Sul – da Ocupação Anchieta, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de SP (Sindsef-SP), Sindicato de Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de SP (Sintrajud), a Oposição Alternativa da Apeoesp de Guarulhos, Santo Amaro e São Miguel Paulista, a Oposição Sindicado dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Simpeem), o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), Oposição dos Químicos de Osasco, Oposição Petroleira de São Paulo e Oposição da Companhia Paulista de Trem Metropolitano (CPTM).

“Queremos partir das lutas objetivas e buscar dar um sentido político comum a todas elas, apoiar-se nas greves que se espalham pelo país e nas lutas populares para fazer de 12 de junho o dia em que reergueremos as bandeiras que exigem saúde, transporte, moradia, educação, reforma agrária, salário e aposentadoria digna, por isso a importância de ser um movimento unitário”, afirmou o representante da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes. A manifestação de 12 de junho deve manter o clima de agitação e lutas aberto desde junho de 2013 e ser fortalecida com as inúmeras greves que vem se espalhando pelo país.

A presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, afirma que é preciso denunciar todas as políticas empreendidas pelo governo que favorecem ao capital, e negam à população e aos trabalhadores os seus direitos, entre eles o acesso a serviços públicos de qualidade, como educação, saúde e transporte. “O ANDES-SN estará presente nestes atos para denunciar o descaso do governo com a educação pública, a retirada de direitos dos trabalhadores e da população, e o aumento da repressão, que criminaliza cada vez mais os movimentos sociais e sindicais”.

Marinalva ressalta ainda importância da participação dos docentes nos atos. “Temos que permanecer mobilizados. Está cada vez mais claro que a Copa do Mundo não veio para trazer qualquer benefício aos brasileiros, e que cerceia os nossos direitos. O ‘legado’ prometido pelo governo é praticamente inexistente, atende a uma parcela mínima da população e está aquém das reais necessidades e prioridades do povo”.

* Com informações da CSP-Conlutas.

Fonte: ANDES-SN



Galeria de Fotos