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Movimentos articulam ato contra a Copa e pedem direito de manifestação



O Comitê Popular da Copa de São Paulo organiza um ato unificado em todo o país e ao redor do mundo para a próxima quinta-feira (15). Batizado de ‘Dia Internacional de Lutas contra a Copa do Mundo’, o comitê, que é formado por diversos movimentos sociais, questiona desde a remoção forçada de milhares de famílias por conta das obras dos estádios do megaevento até as mortes dos oito operários durante a construção das arenas. Em São Paulo, o ato será às 17h, na Avenida Paulista.

Contra os três Projetos de Leis conhecidos como ‘leis antiterrorismo’ que, segundo os manifestantes, criminalizam as manifestações de rua, a bandeira de reivindicação principal do ato será ‘a garantia da liberdade de manifestação antes, durante e depois da Copa´.

O PL mais conhecido é o 762, proposto por uma comissão mista de 14 senadores e deputados presididos pelo senador Romero Jucá (PMDB RR) e o deputado Cândido Vaccarezza (PT SP). O texto define terrorismo como “provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”, e mantém a pena de 15 a 30 anos de reclusão.

“Para que possamos exigir nossos direitos e contestar a ordem capitalista vigente, é preciso antes de tudo que o direito de ocupar as vias públicas e interromper o cotidiano da cidade seja garantido”, diz o Comitê em nota.

O lema do ato, também chamado de 15M, será ‘Copa sem povo, to na rua de novo’. Este é o primeiro protesto organizado pelo Comitê Popular da Copa neste ano.

Fonte: Brasil de Fato



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