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Sintesam convoca grevistas a denunciarem a prática de ameaças e assédio moral



Durante a última assembleia dos técnico-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada na última quinta-feira (27), na Faculdade de Medicina (FM), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) convocou os grevistas a denunciarem possíveis ameaças e casos de assédio moral praticados com o objetivo de impedir a adesão ou permanência de novos servidores ao movimento.

Segundo a entidade, o próprio Conselho Universitário (Consuni) apoiou o movimento grevista através de uma moção aprovada na terça-feira (25).

“Os gestores da UFAM não podem fazer ameaças ou apontar faltas ao servidor em greve. A greve é um direito público consagrado na Constituição Federal a todos os trabalhadores brasileiros, incluindo os servidores públicos, independente de sua condição contratual”, afirmou a coordenadora geral do Sintesam, Crizolda Araújo.

Os casos de pressão e assédio moral devem ser denunciados ao comando de greve, instalado na sede do Conselho Interno de Supervisão (CIS), no setor sul do Campus Universitário.

Paralisados há 14 dias, os técnico-administrativos aprovaram ainda, durante a assembleia, a continuidade da greve por tempo indeterminado e debateram questões referentes ao direito de greve e serviços essenciais e assédio moral.

Na FM, até a última quinta-feira, a maioria dos servidores não havia paralisado as atividades por dúvidas sobre a essencialidade de serviços. Mediante os questionamentos, o comando de greve esclareceu que apenas a suspensão de atividades capazes de causar riscos à vida e ao patrimônio público e humano é considerada quebra de essencialidade. A Faculdade de Medicina não está enquadrada no critério e deve parar, de acordo com o movimento paredista.

A próxima assembleia geral da categoria ocorre nesta terça-feira (01), às 9h, na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA). Na ocasião, o comando de greve deve apresentar o calendário de atividades para a semana, incluindo a realização de um ato público na entrada do Campus Universitário da UFAM, também conhecido como Bosque da Resistência.

Fonte: Sintesam



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