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  01/09/2021



Efeito Bolsonaro: Energia elétrica soma-se a gás, gasolina e alimentos na cesta de aumentos



 

Gás de cozinha, gasolina e supermercado mais caros. Desemprego, fome e descontrole da pandemia covid-19. Agora, aumento no valor da conta de luz. Esse é o Brasil de Jair Bolsonaro. O reajuste de 50% da energia elétrica começa a valer nesta quarta-feira (1º). A tarifa sai da bandeira vermelha 2 e entra para a bandeira preta, passando de R$ 9,492 para R$ 14,20 a cada 100kWh (quilowatts), com validade até abril de 2022.

 

A conta de energia é um dos principais vilões para a alta da inflação no último período. Em doze meses, encerrados em julho, a tarifa de energia registrou aumento de 20% no país. Enquanto isso, o governo Bolsonaro não se importa com a situação econômica e social do povo brasileiro. “Qual problema de a energia ficar um pouco mais cara?”, minimizou, na quarta-feira (25), o ministro da economia, Paulo Guedes, mais um rombo no bolso dos brasileiros e brasileiras.

 

Má gestão

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fez o anúncio, na terça-feira (31), e justificou o aumento pela “escassez hídrica”, mas o real motivo é a falta de planejamento do governo federal, que pode gerar racionamento e apagões. A população está sendo obrigada a pagar o aumento no custo da energia devido ao acionamento das termelétricas feito pelo governo, que é mais poluente e tem maior custo.

 

Especialistas já haviam alertado sobre a iminente crise hídrica com a falta de chuvas. Para a crise ser minimizada, os cientistas defenderam investimentos em infraestrutura, fontes alternativas de energias sustentáveis e renováveis, como a eólica, solar e o bicombustível, mas o governo ignorou o alerta.

 

Foto: Rudja Santos/Amazônia Real

 

Fonte: Fonte: CSP-Conlutas, G1, Agência Brasil e Brasil de Fato 



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