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Sem salários desde outubro de 2013, docentes do Univag deflagram greve



Depois de três meses de salários atrasados, os professores do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), no Mato Grosso, decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado. O movimento foi deflagrado nesta segunda-feira (20). As aulas estão previstas para iniciarem no dia 3 de fevereiro, e as atividades pedagógicas para preparação do semestre letivo foram suspensas. Além dos salários, os trabalhadores também não receberam os valores referentes às férias e décimo terceiro.

De acordo com publicações na página criada pelo movimento grevista no Facebook, mais de 100 docentes já aderiram à paralisação. Na segunda, após ato em frente à reitoria, um grupo foi recebido por representante da vice-reitoria acadêmica da instituição que informou ainda não haver previsão de pagamento, pois o Univag não recebeu repasse do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), bem como não conseguiu financiamento em instituições bancárias.

Conforme noticiado pela imprensa local, o caso já está judicializado, com duas decisões favoráveis aos professores. Em dezembro do ano passado, o juiz Wanderley Piano da Silva, da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande, entendeu a gravidade da situação descrita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e determinou que o Univag pagasse os salários atrasados. Na última quinta-feira (16) a juíza Graziele Cabral Braga de Lima determinou o bloqueio das contas do Univag com intuito de garantir que os recursos de taxas de matrículas e mensalidades sejam retidos para serem usados no pagamento dos salários atrasados.

Segundo as informações divulgadas pelo movimento grevista, um novo ato está previsto para o dia 3 de fevereiro e os docentes só retomarão as atividades após o pagamento de todos os salários.

* Com informações da Gazeta Digital
* Imagem: Marcus Vaillant/Arquivo


Fonte: ANDES-SN



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