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Orçamento aprova mais recursos para órgãos federais



A Comissão Mista de Orçamento aprovou nesta terça-feira (22) proposta (PLN 7/13) que abre crédito suplementar de R$ 942 milhões para o Ministério da Educação, o Ministério Público da União (MPU) e as Justiças Eleitoral e do Trabalho.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) receberá a maioria dos recursos, R$ 570 milhões, destinados a bolsas de apoio à educação básica.

Já a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá um crédito de R$ 359 milhões. Desse total, R$ 191 milhões também irão para bolsas de apoio à educação básica.

Segundo mensagem enviada pelo Executivo, os recursos para educação são para atender demandas de expansão do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid) e do Plano Nacional de Formação de Professores (Parf), ambos destinados à formação de professores. O dinheiro também será usado para realizar a Olimpíada de Matemática, reajustar o valor das bolsas do Observatório da Educação e para o Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

A Justiça Eleitoral fica com R$ 5,3 milhões, distribuídos entre os tribunais regionais eleitorais do Distrito Federal, do Maranhão, da Paraíba, de Pernambuco e Tocantins.

Para a Justiça Trabalhista serão destinados R$ 4,3 milhões aos tribunais regionais da 3ª região (MG), 11ª região (AM e RR), 18ª região (GO) e 23ª região (MT). Os recursos serão para construção de fórum trabalhista, restauração de sede de tribunal e apreciação de causas trabalhistas.

O MPU terá R$ 3,6 milhões para construir procuradorias da República em Porto Alegre (RS), Teresina (PI) e Caruaru (PE), além do edifício-sede da procuradoria regional da República na capital gaúcha.

Para atender esse crédito suplementar, o governo irá destinar R$ 932 milhões do superávit do balanço patrimonial da União em 2012, entre outras fontes de recurso.

A comissão acompanhou o voto da relatora, deputada Gorete Pereira (PR-CE), pela aprovação da proposta. Ela rejeitou duas emendas e inadmitiu outra. Todas as mudanças queriam remanejar recursos destinados à Capes. “Opinamos pela rejeição para não descaracterizar o crédito”, afirmou. A emenda inadmitida e uma das rejeitadas eram de autoria de Pereira.

Fonte: Agência Câmara



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