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Aula pública: especialista expõe "armadilhas" da proposta do governo



A proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal há quase duas semanas aos docentes das instituições de ensino superior em greve voltou a ser destaque no calendário de atividades dos docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Na tarde desta terça-feira (24), a categoria sanou as dúvidas que ainda restavam sobre o suposto aumento, por meio de uma aula pública ministrada pela especialista em mercado financeiro Ellen Lindoso.

“Qualquer negociação com trabalhadores, a respeito de reajuste salarial, deve considerar a inflação do período. O governo não considerou esse indicativo quando apresentou a proposta de aumento”, disse a especialista, alertando que, na verdade, o reajuste se apresenta como perdas salariais de até 33% para grande parte da categoria. “Só os professores titulares, que estão no topo da carreira, é que teriam algum ganho real na faixa de 9%”, afirmou.

De acordo com Ellen, o fato de desconsiderar a inflação, medida oficialmente com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é uma das “armadilhas” contidas na proposta do governo. “Outro indicador importante é que o salário dos professores está defasado há muitos anos e esse componente não entrou nas negociações”, destacou.

Na avaliação da especialista, a categoria deveria incluir na pauta de reivindicações uma data-base anual para negociação de reajuste salarial, como ocorre com outros trabalhadores do serviço público. “Dessa forma, o salário dos docentes acompanharia as taxas de crescimento da economia brasileira e os custos da vida da população”, disse.

Ellen também lamentou o fato de a apuração do IPCA ainda não levar em conta os dados do Amazonas, mas somente os das grandes regiões metropolitanas do país. “Isso significa dizer que as distorções quanto aos custos de vida no Estado podem ser bem maiores”, alertou.

Um dos integrantes do Comando Local de Greve (CLG), professor Jacob Paiva, ressaltou que essas disparidades podem ser observadas de maneira mais alarmantes pelos professores da Ufam que atuam fora da capital. “Além desses índices não representarem uma única realidade no país, situação mais drástica vivem os docentes do interior, onde o custo de vida é bem mais alto que em Manaus”, completou. O docente citou como exemplo os gastos com saúde, transporte e alimentação.

Fonte: Adua



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