Em Assembleia Geral (AG) realizada na tarde desta quarta-feira (27), os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em greve por tempo indeterminado, decidiram intensificar o movimento paredista em defesa da reestruturação da carreira docente, de melhores condições de trabalho e de mais investimentos para a universidade pública de qualidade. A greve, que já superou a marca de 40 dias, deve ganhar novo vigor com a paralisação de outras categorias do serviço público federal.
Com intuito de estimular a ampliação do movimento e chamar a atenção da sociedade para o descaso do governo federal com o serviço público, os trabalhadores do setor estão organizando uma marcha unificada, congregando grande parte das categorias federais no Amazonas. A manifestação está prevista para ocorrer dia 6 de julho, no Centro da capital, culminando com mais uma atividade em uma praça da cidade. Os detalhes da programação ainda estão sendo definidos pelo Comando Local de Greve (CLG).
Parafraseando o lema da paralisação dos docentes federais, “A greve é forte. A luta é agora!”, o 2º tesoureiro da Adua e integrante do CLG, Luiz Fábio Paiva, afirmou que a mobilização dos professores pautou o fortalecimento do plano de luta com outros movimentos sindicais. “Nós estamos vivendo uma greve muito forte, que pressionou o governo a negociar com a nossa categoria e despertou uma série de outros movimentos para uma luta unificada dos servidores federais”, disse.
Na avaliação de Paiva, o momento é propício para o fortalecimento, apesar de o governo subestimar o potencial de mobilização da categoria. “Eles [representantes do governo federal] estão contando com o nosso enfraquecimento. Mas, a realização de eventos “Ufam na Praça”, é prova de que estamos firmes na luta”, acrescentou.
Informes
Durante a AG foram repassados informes da programação do principal evento desta semana, no calendário de greve dos professores, o “Ufam na Praça”, e ainda da participação de representantes do CLG na Assembleia dos servidores do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), também realizada nesta quarta-feira (27). Docentes e técnicos do Instituto estão em greve desde esta segunda-feira (25). A paralisação da categoria atinge os campi de Manaus (Centro, Distrito Industrial e Zona Leste), além das unidades de Maués, Lábrea e Presidente Figueiredo.
Fonte: Adua |
