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Docentes das universidades estaduais do PI mantêm greve e BA discute deflagração



Data: 05/04/2019

Falta de professores efetivos, congelamento de promoções e progressões, mudanças de regime, recursos escassos e sucateamento das instituições. Esses são alguns dos problemas enfrentados nas universidades estaduais do Piauí e da Bahia.

Nesta quarta (3), os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) decidiram pela continuidade da greve, iniciada em 18 de março. A deliberação ocorreu em assembleia geral, com a presença de representantes dos campi da capital e quase todos os campi no interior do Estado.

Já na quinta, os docentes das as universidades estaduais do Estado da Bahia (Uneb), de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc) – que estão em estado de greve – realizaram assembleias que tiveram como ponto de pauta a deflagração da greve.

Bahia

Entre as reivindicações da categoria na Uneb estão a destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos do Estado para o orçamento anual das universidades (atualmente esse índice é de cerca de 5%) e a reposição integral da inflação do período de 2015 a 2017, em uma única parcela, com índice igual ou superior ao IPCA.

Os docentes cobram também reajuste de 5,5% ao ano no salário base para garantir a política de recuperação salarial, referente a 2015, 2016 e 2017 e o cumprimento dos direitos trabalhistas, a exemplo das promoções na carreira, progressões e mudança de regime de trabalho. Só na Uneb, mais de 400 professores estão com seus direitos à promoção congelados pelo Estado.

Reivindicam, ainda, a ampliação e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das universidades da Bahia.

Ainda na quarta, o governo da Bahia reuniu-se com o Fórum das Ads que é composto por representantes do movimento docentes das Uneb, Uefs, Uesc e Uesb. o governo apresentou a possibilidade de diálogo alguns pontos.

Piauí

Na assembleia, os docentes da Uespi avaliaram que as propostas apresentadas pelo governo, no último dia 1º, não contemplam as demandas da Universidade e não resolvem os problemas urgentes que estão inviabilizando o início das aulas.

"Compreendemos que o governo apresentou apenas migalhas para a categoria. Estamos dizendo que a Uespi está morrendo e o governo não entendeu isso ainda. A categoria permanece unida e esperamos que o governo abra nova rodada de negociação, para que as progressões tenham fluxo contínuo, para um novo concurso de professor efetivo e para a convocação dos classificados", afirma a coordenadora geral da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp SSind.), Rosângela Assunção, acrescentando que o governo não respondeu sobre a reposição de perdas inflacionárias, acumuladas há cinco anos.

Diversos campi no Piauí continuam sem professores. Só na cidade de São Raimundo Nonato são mais de 30 disciplinas descobertas. "Além da nossa infraestrutura, que é muito precária, estamos gritando por socorro porque não temos como iniciar as aulas. Dois cursos estão ameaçados de fechar por falta de professor", afirma a professora do campus, Marla Almeida.

Fonte: ADUA-SSind. com informações do ANDES-SN



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