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Comunidade universitária manifestou contra a violência



Os segmentos universitários e movimentos sociais fizeram seus manifestos públicos. Após passeata à reitoria, audiência pública foi marcada para segunda-feira.

Clayton Nobre
Professor lê manifesto em ato público na Ufam


Professores, alunos, políticos e sindicalistas lotaram o hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em ato público organizado pela Associação dos Docentes da Ufam (Adua). Todos tiveram a oportunidade de fazer discurso sobre a violência cometida no âmbito universitário. Na plateia, a manifestação ocorria por meio de aplausos, fantasias, faixas e cartazes em prol do exercício livre da docência. Além das discussões, houve passeata em direção à reitoria. Na ausência da administração, uma audiência pública foi marcada para segunda-feira, 18, às 9h.

O ato público foi uma resposta de professores que se indignaram com a agressão cometida contra o professor Gilson Monteiro, do Departamento de Comunicação Social, em sala de aula. Ele citava os danos da ausência de cobertura política no envolvimento do atual vice-governador Omar Aziz, na CPI da Prostituição Infantil. A aluna Samara Aziz, sobrinha de Omar, ligou para o pai revoltada. Vinte minutos depois os irmãos Mansur e Amin Aziz invadiram o auditório em que Gilson lecionava, agredindo-o verbalmente, e com soco e pontapés.

Durante o ato de hoje, Gilson disse que a agressão não foi cometida somente contra ele, mas contra a democracia e o direito de expressão das pessoas. “É abuso de poder. Nem um pai tem o direito de bater no filho”, disse. O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas, César Wanderley, concordou e ainda lamentou a cobertura jornalística com tendência favorável à família Aziz.

O professor decano Aloysio Nogueira relembrou os tempos em que na universidade, havia os dedos-duros que coibiam a liberdade de professores. “Temos que retomar a luta dos velhos tempos, para que a Ufam não seja atrelada pelos ‘brucutus’ da vida”, afirmou.

Outros professores demonstraram-se preocupados com o que poderia acontecer daqui para frente. “Se a moda pega, já eram os professores dessa universidade”, disse o docente Ricardo Bessa, para quem o dia da família, celebrado hoje, mais parecia o “dia da quadrilha”. Outros professores de diversas instituições apontaram mais atos de violência já cometidos no ambiente universitário.

Passeata
Após um pedido feito pelo docente Menabarreto França, os presentes dirigiram-se em passeata até a reitoria da Ufam. O motivo era exigir do reitor Hidembergue Frota uma nota pública em relação ao ocorrido contra o professor Gilson, e providências emergenciais em relação à segurança na universidade. Contudo, o reitor não estava em Manaus e também não havia ninguém da administração para representá-lo. O encaminhamento feito na porta da reitoria, com a Adua, a secretária e os manifestantes, foi de que uma audiência pública fosse marcada com os segmentos universitários para segunda-feira, 18, às 9h.

Leia aqui o manifesto lido duranto o ato pelo professor Nelson Noronha e entregue à reitoria da Ufam durante manifestação.

Veja aqui a galeria de fotos do ato público.



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