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Trabalhadores argentinos aumentam pressão e votação da Reforma da Previdência é adiada



Data: 15/12/2017

Não é só no Brasil que o governo tentar empurrar goela abaixo uma Reforma da Previdência que acaba com a aposentadoria no país. Na vizinha Argentina, o presidente megamilionário Mauricio Macri tenta, de toda maneira, aprovar a sua proposta de Reforma da Previdência no Congresso, mas vem sentido, tal como o governo Temer, o peso da pressão popular. Uma forte mobilização da classe trabalhadora conseguiu, nesta quinta (14) barrar a votação do projeto.

Entre as mudanças propostas pelo governo argentino estão o aumento da idade mínima de aposentadoria para 70 anos (homens) e 65 (mulheres); e mudança na forma de cálculo do reajuste na aposentadoria que, se aprovada, faria com que o reajuste previsto para março caia de 12% para 5%. Segundo entidades sindicais, a medida significa, na prática, o roubo de mais de 150 milhões de pesos (cerca de R$ 28 milhões) do bolso dos aposentados por ano.

A proposta, que afeta diretamente a 17 milhões de pessoas, seria votada ainda ontem, mas foi adiada, em virtude da manifestação popular, a qual fez sucumbir inclusive a repressão policial. Nem mesmo a tentativa de golpe parlamentar, para fazer passar a reforma mesmo sem quórum, foi capaz de levar adiante tal proposta.

Na capital Buenos Aires, onde ocorreu grande parte da movimentação contra a proposta, o clima foi tenso desde o início do dia. Na cidade, o Congresso amanheceu inacessível para a população, cercado por barreiras, tanques, carros hidrantes e milhares de policiais, com a capital estivesse enfrentando uma guerra civil. Até os parlamentares de oposição foram impedidos de ter acesso à casa.

A população não se intimidou e foi às ruas protestar contra mais esse ataque direto aos trabalhadores, tal qual o projeto que o governo Temer tentar aprovar no Brasil, mesmo diante da desaprovação popular. Uma pesquisa divulgada nessa semana por meios de comunicação do país aponta que cerca de 90% dos argentinos é contrária à reforma.

Antes da votação, o aparato policial foi utilizado nos mesmos moldes do que ocorre no Brasil, para reprimir as legítimas manifestações do povo.  Foram horas de ataques com bombas, gás de pimenta, balas de borracha e jatos de água, na tentativa de impedir o direito da população protestar contra a Reforma da Previdência. Contrariado, Macri cogita agora aprovar a proposta por meio de decreto – tática já utilizada por aqui.

De acordo com o jornal El Tiempo Argentino, 45 pessoas foram detidas, e seguem na prisão até o momento. Há centenas, ainda, centenas de feridos, entre eles aposentados, jornalistas e deputados.

O adiamento da votação foi comemorado pela força das ruas e só reforça a necessidade de a classe trabalhadora manter firme a mobilização contra retrocessos.

Com informações de El Tiempo Argentino, C5N e Conadu Histórica. Imagens de El Tiempo Argentino.


Fonte: ANDES-SN, com edição da ADUA



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