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Docentes da Ufam decidem criar comitê para ampliar debate político



Data: 22/05/2017

As recentes revelações sobre participação de líderes de partidos políticos e até do presidente Michel Temer nos esquemas de corrupção, conforme delação de executivos da JBS, exigem resposta rápida dos trabalhadores no enfrentamento de contrarreformas e na luta por mudanças reais na política nacional. Essa é parte da análise de docentes que participaram da Assembleia Geral dos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), nesta segunda (22), na sede da ADUA.

Por conta disso, os professores decidiram pela criação de um comitê amplo, com participação da comunidade universitária para amadurecer o debate político e definir as estratégias de enfrentamento da conjuntura regressiva, com propostas de contrarreforma impostas pelos poderes Executivo e Legislativo. Aos integrantes do comitê caberá ainda o papel de mobilizar a comunidade acadêmica e articular ações com entidades sindicais, sociais e populares.

Integram, até o momento, o comitê os docentes Antônio Neto, Luiz Fernando Souza, Tomzé Costa, Selda Vale e Marcelo Vallina, além de diretores da ADUA. A esse grupo devem se somar integrantes do Sintesam e das entidades representativas dos estudantes, aos quais serão feitos contatos para ampliar a participação.

Para o professor Antônio Neto, é necessário investir na mobilização com intuito de diminuir o “descompasso” que existe entre o descontentamento da população com a atual conjuntura e a organização para enfrentamento dessa realidade. “A gente deveria começar por onde tem força: pela base”, acentuou. Por ela, lembra o docente, é possível aglutinar mais força e impor uma derrota ao governo Temer e suas reformas.

Na análise do professor Marcelo Vallina, os trabalhadores devem ampliar a vigilância e impor mais ritmo à luta contra a conjuntura regressiva. “O projeto das contrarreformas sofreu um abalo, com as recentes notícias, mas não está encerrado porque o Temer deve cair. É preciso canalizar as nossas ações para o enfrentamento dessas mudanças”, afirmou.

Tal enfrentamento, na avaliação do professor Luiz Fernando Souza, perpassa por pequenas mudanças, mas com grande impacto. “Nessas horas é necessário fazer uma revolução interna na condução e na direção do nosso trabalho diário”, destacou.

O grupo deve se reunir nos próximos dias na sede da ADUA (ainda não definiu data) para articular as atividades a serem realizadas.

Ocupa Brasília

Durante a AG, os docentes foram unânimes na avaliação da importância do Ocupa Brasília programado para o dia 24 de maio, que é uma marcha proposta por todas as centrais sindicais e tem a finalidade de barrar os ataques à classe trabalhadora e demonstrar aos parlamentares que o ônus da crise não pode recair sobre a população brasileira. O Ocupa Brasília significa, ainda, uma preparação para a greve geral de 48h, que está sendo proposta pela CSP-Conlutas.

A escolha de Delegado/a e Observadores para o 62º Conad, que acontece de 13 a 16 de julho, em Niterói (RJ), será definida em nova rodada de Assembleia nos campi e culminará na Assembleia em Manaus no dia 6 de junho, às 15h, na sede da ADUA. A diretoria da seção aprovou a ida de quatro observadores, professores a serem escolhidos pela base da categoria, além de um delegado/a previsto no Estatuto do ANDES.

Fonte: ADUA



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