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Ato público nesta quarta (18) repudia LGBTfobia na Ufam



Data: 16/01/2017

A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com várias organizações LGBT+ realiza um grande ato público no hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) para intensificar o combate ao discurso de ódio na Ufam. Agendada para esta quarta-feira (18), às 9h, a manifestação “Estamos Aqui para Viver: Ufam sem LGBTfobia” é uma resposta coletiva à recorrente prática de pichações com mensagens de intolerância encontradas em diversos espaços da universidade. A iniciativa é de professoras integrantes do Conselho de Representantes da Associação dos Docentes da Ufam (ADUA).

Falas contra a intolerância de gênero, intervenções artísticas e performances como a apresentação do grupo de Maracatu “Pedra Encantada”, integrado por discentes da Ufam, alguns deles LGBTs, assim como a leitura de um manifesto de enfrentamento à LGBTfobia elaborado pelo Observatório de Violência de Gênero da Ufam compõem a programação do ato político-cultural que contará com o apoio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e com a presença da secretária Graça Prola.

O caso mais recente de intolerância contra o movimento LGBT+ no campus da Ufam ocorreu no ICHL com a pichação da frase “Morte aos Gays” na porta de um dos banheiros do Instituto. O crime que incomodou representantes dos três segmentos da comunidade acadêmica foi denunciado, na semana passada, pelo estudante de Artes Visuais Walter Juur, através de uma publicação nas redes sociais.

Representante do Departamento de Promoção e Defesa dos Direitos da Sejusc, Sebastiana Silva afirma que a LGBTfobia nasce no seio familiar e acaba adentrando outras instâncias como, por exemplo, o espaço educacional visto até então como um local de diálogo, democrático e de coletividade.

“Pelo senso comum as pessoas ainda discriminam os LGBTs. Isso vem da nossa sociedade machista, preconceituosa e conservadora que acaba infringindo os direitos deles. Ninguém nasce homofóbico, nós nos tornamos. E, por mais que o Brasil tenha construído algumas ferramentas como o Disque Direitos Humanos e que algumas universidades federais tenham programas específicos para pesquisar a diversidade sexual no campo dos LGBTs, nós percebemos que no âmbito familiar e institucional pouco se avançou”, frisa Sebastiana.

Estão entre as organizações com participação confirmada: o Fórum LGBT, o Fórum Brasileiro de Mulheres, o Manifesta LGBT Mais, o Coletivo Gênero, a Rede Negros e Negras LGBT, o Coletivo Feminista Baré, a Sejusc, os Departamentos de História e Antropologia da universidade, o Observatório de Violência de Gênero da Ufam, entre outros. Ao término do evento, todas entidades presentes devem assinar o manifesto elaborado pelo observatório para reafirmar a importância do enfrentamento à intolerância. Confirmaram presença também, a diretoria do ICHL e a coordenação dos programas de pós-graduação da universidade.

Para a presidente da ADUA, professora Guilhermina Terra, é inadmissível que ataques como o denunciado na semana passado se repitam. “A ADUA repudia toda e qualquer prática discriminatória a qualquer ser humano, pois todos possuem o direito a uma vida digna, independentemente de sua cor, crença, raça, credo e, sobretudo, sexualidade. E, nós, membros de um espaço formador de cidadãos, temos mais uma razão para não permitir que ações desta natureza se tornem uma prática na universidade”, afirmou.

Nota de Repúdio


Na última sexta-feira (13), o Conselho Universitário (Consuni) da Ufam aprovou, por unanimidade, uma nota de repúdio à LGBTfobia nas dependências da instituição. A decisão foi tomada em reunião ordinária da instância máxima deliberativa da universidade, após proposição da professora Patrícia Sampaio, conselheira representante docente do ICHL e integrante do Conselho de Representantes da ADUA (Crad).

“Este Conselho se posiciona em defesa intransigente da diversidade sexual e da identidade de gênero e reafirma seu compromisso em defesa dos direitos e da cidadania de todos e todas”, diz trecho da nota. O Consuni também destacou que “rejeita todo o discurso de ódio e práticas discriminatórias contra a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e demais) em qualquer espaço social”.

Fonte: ADUA



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