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Sindicalizados da ADUA participam de momento histórico para o país



Data: 14/09/2016

Servidores públicos federais de diversos segmentos e oriundos de vários Estados estão concentrados em Brasília desde esta segunda (12) para participar da Jornada de Lutas contra as reformas da previdência e trabalhista e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Entre eles, sindicalizados da ADUA, que acompanharam de perto a sessão histórica de cassação do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados e agora ex-deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar e contra quem pesa uma série de denúncias de corrupção.

Enquanto líderes de legendas e demais parlamentares usavam a tribuna da Casa para repudiar a atitude de Cunha, acusado de ter mentido ao afirmar que não possuía contas no exterior em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras no ano passado, e suas ações enquanto presidente da Câmara, os servidores públicos realizaram passeata no entorno do Congresso Nacional unificando o grito “Fora, Cunha!” com outros trabalhadores, em ato que se estendeu até as 22h.

A presidente da ADUA, professora Guilhermina Terra, descreveu o que significou marcar presença nos atos públicos em Brasília no início da semana.

“Participar da manifestação quando estava ocorrendo a sessão na Câmara, a qual tratava da cassação de Cunha, representou um momento único, haja vista que a pressão que a sociedade vinha exercendo sobre os parlamentares, de fato, contribui para esse momento importante para todos nós brasileiros, pois demonstrou que a sociedade não mais aceitará de forma pacífica as barbáries que estamos presenciando em nosso contexto. Este momento histórico é a prova viva de que nossa história pode ser mudada, e mudada para melhor, basta lutarmos”, arrematou.

A professora Ana Cristina Martins fez coro com Guilhermina. “Foi uma sensação ímpar e indescritível estar em Brasília nessa data da cassação de Cunha e tudo que ele representa de pior na política brasileira. Emocionante participar da passeata junto com diversos movimentos e entidades do serviço público federal”, declarou.

Em sua primeira participação direta num ato em Brasília, o docente Marcelo Dayron Soares, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) destacou que a luta é ampla: “não é uma manifestação para manter salário, mas em defesa do trabalhador e contra a reforma trabalhista”, e completou dizendo que “A caminhada de ontem foi um ato realizado num dia ímpar e histórico. Não estava na marcha somente por mim, mas por um grupo de pessoas, representando especialmente os professores da minha unidade acadêmica em Humaitá”, disse.

Participando pela primeira vez de uma manifestação tão importante para o país, a
diretora financeira da ADUA, Maria Rosária do Carmo destacou a importância da unidade na luta e a necessidade de informar a sociedade sobre as retiradas de direitos praticadas pelo governo. "Ainda percebo a inércia de grande parte da população. Não podemos cruzar os braços e ver tudo acontecer pensando que não vai nos atingir", afirmou.

Para Maria Rosária, as atividades realizadas a partir da reunião de diversos sindicatos torna possível ver não só o que está acontecendo como o que ainda está por vir, principalmente se o congelamento dos investimentos em saúde e educação, por 20 anos, for aprovado. "Temos o dever de retornar às nossas bases e proliferar que não devemos aceitar essas "reformas" que abalam a classe trabalhadora", ressaltou, a diretora financeira.
 
Os atos "Fora Cunha" e "Fora Temer" foram considerados positivos pela categoria, pois além de reunir as Centrais Sindicais, Movimentos Sociais e Estudantis em prol de uma só bandeira, demonstrou que a Unidade de Luta é possível na defesa dos direitos de trabalhadores brasileiros.

A luta continua

Na manhã de terça-feira (13), a delegação da ADUA também participou da Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais, cuja concentração começou às 7h. A caminhada contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16, que retiram direitos dos trabalhadores e precarizam ainda mais o serviço público, encerrou por volta das 13h.

Na tarde de ontem, os docentes se concentraram na sede do ANDES-SN para avaliar as atividades já realizadas. Já nesta quarta-feira (14), os representantes da entidade participam da Plenária do Fórum dos SPF, marcada para as 9h.

A delegação da ADUA é composta também pela presidente da entidade, professora Guilhermina Terra e pela diretora financeira Maria Rosária do Carmo.

Fonte: ADUA



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