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Cerca de 21 mil professores têm licença revogada na Turquia



Data: 21/07/2016

Mais de 15 mil funcionários da Educação também foram afastados e mais de 1,5 mil reitores são forçados a renunciar. Além das perseguições, governo suspendeu a Convenção Europeia de Direitos Humanos


O Ministério da Educação da Turquia afastou na terça-feira (19) 15.200 funcionários suspeitos de envolvimento com as redes de simpatizantes do clérigo islâmico Fethullah Gülen, a quem o governo turco atribui a responsabilidade pela tentativa de golpe militar da última sexta-feira (15), segundo notícias divulgadas por agências internacionais.

O site DW informou que, de acordo com a imprensa turca, o Conselho de Ensino Superior turco exigiu que 1.577 reitores de universidades ao redor do país renunciassem aos cargos nesta terça-feira. Segundo a emissora estatal TRT, trata-se de todos os reitores do país. Do total, 1.176 seriam de universidades públicas e 401 de instituições privadas, noticiou a Anadolu.

Além disso, o Ministério da Educação revogou a licença de 21 mil professores que trabalham em instituições particulares, informou um funcionário da pasta à agência de notícias Reuters. Segundo ele, há "denúncias de que essas pessoas estariam ligadas a atividades terroristas".

"A partir de hoje, 15.200 funcionários públicos, tanto nas cidades como nos estados, foram suspensos do serviço e passam a ser investigados", diz uma nota publicada pela agência de notícias estatal Anadolu, divulgada pelo site DW.

No comunicado, o ministério destaca que as suspensões estão ligadas à rede de seguidores de Gülen identificada pelo governo turco como FETÖ (sigla em turco para "organização terrorista Fethullah"), mas não fornece mais detalhes sobre os cargos dos funcionários que foram suspensos.

Direitos Humanos suspensos

O governo da Turquia anunciou nesta quinta-feira (21) que irá suspender temporariamente a Convenção Europeia de Direitos Humanos, um dia após decretar estado de emergência no país seguido da tentativa de golpe de Estado na última semana.

De acordo com a agência de notícias OperaMundi, o vice primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, informou a jornalistas que o país seguirá o exemplo da França que, após os ataques em Paris em novembro do último ano, optou em derrogar direitos assegurados pela convenção.

O artigo 15 da Convenção Europeia de Direitos Humanos prevê a notificação da derrogação e estabelece que "em caso de guerra ou outro perigo público que ameace a vida da nação", um Estado signatário "pode tomar medidas que revoguem as obrigações" da convenção.

A autoridade de rádio e televisão da Turquia também cancelou as licenças de "todas as emissoras de rádio e televisão que tenham dado respaldo aos conspiradores golpistas". As suspensões se somam a outras drásticas medidas tomadas pelo governo turco desde a tentativa de tomada do poder por militares na semana passada, que deixou ao menos 264 mortos e mais de 1.500 feridos.

De acordo com dados oficiais e relatos da mídia, no total, 29.464 pessoas já foram suspensas de seus cargos desde a última sexta-feira, entre funcionários do serviço público, da polícia e das forças de segurança turcas. Além disso, 6.319 soldados estão sob custódia, e 950 civis foram presos.

Com informações do The Guardian, DW, Opera Mundi e agências internacionais. Imagem de EBC.

Fonte: ANDES-SN



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