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Entidades denunciam assassinatos de ativistas em Honduras



Data: 20/07/2016

A polícia de Honduras prendeu, na última sexta-feira (15), os suspeitos do assassinato da líder comunitária Lesbia Yaneth Urquía. A ativista foi encontrada morta em 6
de julho, em Marcala, no oeste da capital hondurenha Tegucigalpa. O assassinato faz parte de uma série de homicídios de membros do Conselho Cívico das Organizações Populares e Indígenas de Honduras (Copinh), que luta em defesa de causas ambientais e indígenas no país.

Em março, Nelson Garcia e Berta Cáceres, co-fundadora do Copinh, foram assassinados. Tomás Garcia, que era líder do conselho, foi morto por um militar durante um protesto em 2013. Os ativistas mortos faziam campanha contra um projeto de uma hidroelétrica impulsionado pelo governo do país. O departamento de La Paz, onde fica Marcala, é um foco de conflitos ambientais e indígenas. Existem reservas e aldeias na região.

De acordo com um comunicado do Copinh, "a morte de Lesbia Yaneth constitui um feminicídio político que busca calar as vozes das mulheres que com coragem e valentia defendem seus direitos contra o sistema patriarcal, racista e capitalista, que cada vez mais se aproxima da destruição do nosso planeta".

Em 2009, houve um golpe de Estado no país que derrocou do poder o presidente Manuel Zelaya. O atual presidente é o conservador Juan Orlando Hernández. O Copinh responsabilizou diretamente o governo de Honduras pelo assassinato de Lesbia Urquía.

Ativistas em perigo


Honduras é considerado um dos países m
ais inseguro para ativistas ambientais em termos per capita. Em 2015, a organização britânica Global Witness publicou um informe no qual afirma que, entre 2010 e 2014, 101 ativistas foram mortos.

A situação gera riscos inclusive para os estrangeiros. O ativista mexicano Gustavo Castro Soto, que foi testemunha do assassinato de Berta Cáceres e ficou ferido no ataque, foi detido pelas autoridades hondurenhas, mas conseguiu voltar a seu país no início de abril.

Ameaças na América Latina


Ainda de acordo com levantamento da Global Witness, em 2015, 185 ambientalistas foram assassinados no ano passado em 16 países. Destes, 67 pertenciam a comunidades indígenas. Na América Latina, o Brasil aparece em primeiro lugar com 50 homicídios, seguido por Colômbia com 26, Peru e Nicarágua com 12 cada um, Guatemala 10, Honduras 8 e México 4. Muitas organizações pelos Direitos Humanos lamentam que, em geral, os crimes permanecem impunes.


No Brasil, a perseguição e assassinato de lideranças dos movimentos de luta pela terra e em defesa dos povos indígenas aumentaram nos últimos anos. Em junho, um indígena foi morto e mais de dez foram feridos em mais um massacre no Mato Grosso do Sul.

Com informações de Adital/ IHU e Agenzia Fides

Fonte: ANDES-SN



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