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Greve da Uern completa 4 meses e governo não apresenta contraproposta



Data: 25/09/2015

Os docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em greve desde o dia 25 de maio, seguem denunciando o descaso do Governo do Estado, que se recusa a negociar com os docentes em greve contra o atual cenário de sucateamento da instituição, que está afetando a qualidade do ensino e as condições de trabalho.

"Tínhamos marcado uma audiência nessa semana com o governador, mas essa foi adiada. Estamos em um impasse em relação ao nosso reajuste salarial, pois não nos foi apresentada nenhuma contraproposta. Já tivemos mais de 7 audiências com a equipe do governo. Todos os órgãos do governo confirmaram que era possível, do ponto de vista técnico, dar o reajuste salarial reivindicado de 57,53%, em quatro parcelas. Até a parcela de 2015 seria viável, e as demais estariam também dentro do orçamento da universidade e do plano plurianual do governo. No entanto, está ainda pendente a ação política do governo em aprovar o reajuste e encaminhar para os docentes apreciarem e decidirem em assembleia se aceitam ou não", conta Lemuel Rodrigues da Silva, presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - Seção Sindical (Aduern-SSind.).

Rodrigues conta que um dos principais motivos que levou à deflagração greve nesse ano de 2015, além do sucateamento da instituição, foi o descumprimento por parte do governo do estado em conceder o reajuste salarial à categoria, segundo o acordo firmado ainda em 2014. Isso fez com que a implementação do Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria se tornasse inviável. "Mas a nossa greve não trata somente de reajuste salarial. Estamos pautando também melhorias na parte de infraestrutura e custeio da universidade", aponta.

Dentre os pontos da pauta de greve desse ano, os docentes conquistaram, até agora, o avanço das obras de acessibilidade do campus e o não contingenciamento das verbas de custeio da UERN. "Tivemos a garantia, por parte do Reitor, de que não haveria nenhum corte de verbas, pois os governos anteriores sempre contingenciaram. Todos os pagamentos da universidade estão sendo feitos. Mas ainda estamos aguardando, até o final do mês, de verbas para a construção do campus de Natal, que ainda está pendente. Além disso, as obras (reformas de salas de aula, espaço de convivência, ampliação do campus Caicó) que dependem das verbas da fonte 100, que correspondem aos recursos do Estado, estão suspensas", ressaltou Rodrigues.

O presidente da Aduern-SSind. também conta que recentemente a seção sindical divulgou um quadro contendo os 14 pontos de reivindicação do movimento grevista - que correspondem às pautas de greves anteriores também-, com intuito de informar a comunidade acadêmica acerca das lutas que ainda precisam ser travadas. "Divulgamos algumas conquistas que obtivemos nos últimos anos para mostrar para a comunidade acadêmica que as greves que realizamos foram fundamentais para as conquistas atuais da categoria docente. Por exemplo, a dedicação exclusiva: nós sempre trabalhávamos com editais e sempre batalhamos para que isso acabasse. Queríamos que o professor, no ato da sua contratação, já entrasse com regime de Dedicação Exclusiva. E conquistamos isso nos últimos anos. Todos os pontos divulgados e conquistados foram fruto das greves realizadas", finalizou.

Fonte:
ANDES-SN



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