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Estudantes da Ufam em Humaitá paralisam atividades por melhores condições de ensino



Data: 05/06/2015

Discentes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) deflagraram nesta sexta-feira (5) paralisação por tempo determinado para denunciar as precárias condições de ensino no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Humaitá. Desde a noite desta quinta (4) os estudantes ocupam o prédio de aulas da sede do IEAA, onde organizaram o movimento com faixas, barracas e um “cadeiraço”, para interromper a realização de atividades no local. A greve segue até a próxima terça-feira (9).

A decisão unânime de deflagrar greve por tempo determinado foi tomada em Assembleia Geral da categoria realizada na quarta-feira (3), quando cerca de 300 estudantes se reuniram no auditório do prédio da Circular Municipal para debater os problemas que têm sido levantados durante as últimas semanas, desde que surgiu o movimento nacional das universidades federais.

Foi determinante para a paralisação deflagrada pelo movimento estudantil o corte de verbas da Educação a falta de professores na unidade acadêmica, a demora na finalização do 3º bloco do IEAA, a ausência de espaço próprio para o Restaurante Universitário, o ínfimo acervo da Biblioteca, a falta de equipamentos nos laboratórios, o atraso no pagamento das bolsas, bem como a falta de autonomia do campus para tomar decisões sobre as atividades desenvolvidas no local.

“O RU que a gente tem hoje, por exemplo, é precário. Não se pode nem chamá-lo de restaurante universitário. É um hall com algumas mesas onde são feitas as refeições”, criticou a estudante do 6º período de Engenharia Ambiental e integrante do Movimento Estudantil do IEAA, Hemmely Vieira. Segundo a discente, o movimento não descarta a possibilidade de ampliar o tempo de paralisação.

A estudante afirmou ainda que a categoria discente do IEAA exige retratação de integrantes da comunidade acadêmica da Ufam em Manaus em relação a comentários feitos na última Assembleia Geral dos professores e veiculados na internet em que “os campi do interior são tratados como ‘periferia’ e ‘segunda classe’”. “O que aconteceu na Assembleia foi revoltante. Não foi nada agradável [usar esses termos]. Nós sempre nos consideramos menosprezados pela capital. O campus de Manaus sempre estabelece prazos desconsiderando as nossas condições. A gente quer que a capital tenha outro olhar [a respeito das unidades fora da sede]”, criticou.

A reportagem entrou em contato com a Reitoria, por meio da Assessoria de Comunicação, para saber as respostas da Administração Superior às pautas levantadas pelo movimento estudantil do IEAA, mas, até o momento, não obteve retorno. Tentou contato ainda com a diretoria da unidade acadêmica, sem sucesso.

Agenda


De acordo com informações do Movimento, os estudantes vão fazer uma passeata na próxima terça-feira (9) pelas principais ruas da cidade, com intuito de chamar atenção da população para o descaso com a Educação e ainda em relação às péssimas condições de ensino na Ufam em Humaitá.

Na quarta-feira (10), os discentes fazem nova Assembleia para decidir os rumos do movimento paredista.

Imagens: Movimento Estudantil do IEAA

Fonte:
ADUA



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