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Milhares de servidores em greve vão às ruas no Paraná, mas negociação não avança



Mais de 30 mil servidores públicos saíram às ruas da capital paranaense na manhã da última quarta-feira (25) em protesto a uma série de ataques ao serviço público apresentada, desde o final do ano passado, pelo governador Beto Richa (PSDB). A ampla manifestação representou a demonstração da força do movimento e da união das diversas categorias do serviço público estadual, em meio a um cenário de diversas greves no Paraná, como a greve geral protagonizada pelos docentes das sete universidades estaduais.

De acordo com Mary Falcão, 2ª vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, “o protesto evidenciou o apoio da sociedade às demandas do funcionalismo público do Paraná e reafirmou para o governo que a categoria não vai aceitar nenhum direito a menos”.

À tarde, o conjunto de sindicatos dos servidores estaduais foi recebido por representantes do governo do Paraná, como o secretário de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, e a secretária da Administração e da Previdência, Dinorah Botto Portugal Nogara, mas a negociação não avançou em nenhum ponto relativo à demanda dos servidores.

Em relação às universidades, o governo apenas comunicou que foi publicado um decreto que constituiu um grupo de trabalho para discutir o projeto de autonomia das universidades. “É consenso entre os sindicatos, ligados ao ANDES-SN, que nós não vamos aceitar uma discussão sobre a autonomia pela via de um decreto”, apontou Mary.

A 2ª vice-presidente da Regional Sul do Sindicato Nacional contou que o governo chamou os reitores das sete universidades estaduais e apresentou uma proposta de autonomia universitária que será conduzida em 120 dias e também disse que vai liberar a verba de custeio das universidades, um valor referente aos três últimos meses do ano passado. “Ou seja, isso mostra que nós começamos o ano com 0% de recursos”, afirmou.

Além disso, Mary Falcão apontou que, com a promessa do governo em pagar neste mês de fevereiro, a primeira parcela do terço de férias de novembro e dezembro do ano passado, enquanto antes o governo dizia que não tinha dinheiro, fica clara a grande contradição entre a prática e o discurso. “O governo está fazendo uma campanha de marketing muito forte dizendo que vai atender a todos os nossos interesses. Enquanto, na verdade, ele está fatiando as demandas dos sindicatos e não se dispôs a discutir a nossa pauta”, contou.

Na próxima semana, será realizada uma rodada de assembleias docentes nas quais será discutida a continuidade da greve. As pautas estão centradas principalmente na revogação do pacote de ajustes do governo do estado, que retiram direitos dos servidores, na revisão da criação do fundo de pensão privado para os servidores estaduais, no pagamento do 1/3 de férias, na garantia da participação da comunidade universitária na definição do projeto de autonomia para as universidades e no compromisso com o pagamento de bolsas de extensão e de pesquisa aos estudantes.

Fonte: ANDES-SN



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