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Professores acampam na frente da ALE-AM para reivindicar reajuste



Professores da rede pública de ensino do Amazonas iniciaram nesta quarta-feira (25) uma manifestação na frente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), com o objetivo de pedir reajuste salarial e pressionar os deputados a fiscalizarem verbas destinadas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Cerca de 50 professores das Secretarias Estadual de Educação (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação (Semed) se reuniram e acamparam no local.

"Queremos exigir que os deputados solicitem a prestação de contas do Fundeb no TCU e no TCE. Queremos mais transparência quanto à aplicação destas verbas federais no salário do professor. A gente percebe que a cada ano a verba do Fundeb cresce bastante e em compensação o reajuste do professor não acompanha. Todo ano o reajuste é parcelado, não há ganho real e o professor sai prejudicado", afirma o professor Kenedy Pinheiro, de 28 anos.

Os professores reivindicam também melhorias salariais. "Nosso salário está muito defasado. Queremos aumento de 20%, para que possamos ter remuneração equiparada com outros profissionais de nível superior. Existe uma meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê esta equiparação" explica a professora Darlen Lúcia, de 35 anos.

A demora na convocação de professores aprovados em concurso também é questionada. "Já estamos chegando ao mês de março, muitas escolas estão sem professor e ainda há docentes desempregados, sendo que ano passado a Seduc fez concurso, já divulgou o resultado final, mas até agora não convocou ninguém. Há muitos professores que tentaram e não conseguiram uma vaga na rede particular e estão esperando essa convocação", afirma Kenedy Pinheiro.

Os manifestantes também querem levantar um debate sobre o desempenho do Amazonas em avaliações externas. De acordo com os docentes, o Governo faz pressão para que o número de aprovados seja sempre maior, sem levar em conta fatores que influenciam no desempenho de cada aluno.

"O Governo sempre pressiona, assedia e intimida os professores a aprovar os alunos para que o desempenho do estado aumente em avaliações externas. O que nunca se debate é que o bom desempenho é fruto de muitos fatores interligados, como estrutura das escolas e a formação do professor, que não tem mais tempo para estudar, além das questões familiar, social e tantas outras", diz a professora Darlen Lúcia.

Protestos

O grupo pretende levar as reivindicações até o plenário da ALE-AM nesta quinta. "Temos uma agenda de luta que começa hoje [quarta] com o acampamento. Amanhã [quinta] nós pretendemos falar na plenária e colocar nossa pauta para os deputados, principalmente a questão da fiscalização das verbas do Fundeb, mas também enfatizando questões como o reajuste salarial, vale-transporte sem desconto e auxílio alimentação de acordo com a carga horária do professor", completa Darlen.

Os professores também pretendem levar as reivindicações ao Governo do Amazonas e à Prefeitura de Manaus.

Imagem: Marcos Dantas / G1 AM

Fonte: G1 Amazonas



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