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Colégios de Aplicação em luta no Pará e em Sergipe



A precarização das condições de trabalho e estudo e falta de qualidade da educação têm levado, cada vez mais, a sociedade a movimentar-se para protestar. Estudantes da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (EAUFPA) protestaram nesta terça (8) em Belém contra a insegurança na região da escola, fechando a Avenida Perimetral por cerca de duas. Já em Aracajú, professores e estudantes realizaram ato na segunda-feira (7) para teve por finalidade chamar a atenção da comunidade universitária sobre as condições de funcionamento do Colégio de Aplicação (Codap) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Na capital paraense, mais de 200 estudantes da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (EAUFPA), antigo Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), fecharam trechos da Avenida Perimetral por cerca de duas horas. O motivo da manifestação foi a grande quantidade de assaltos que vem ocorrendo nas proximidades da escola, gerando medo e insegurança entre os jovens.

Segundo alunos, professores e membros da comunidade do bairro da Terra Firme, a segurança pública da localidade já não era das melhores e, depois da interdição da Av. Perimetral para as obras de duplicação da via, ficou ainda pior. “As aulas começaram no último dia 31 de março, há uma semana, e nesse período mais de 20 alunos já foram vítimas de assaltos. Hoje nossa aula é na rua. Nós estamos reivindicando mais segurança para toda a comunidade”, afirmou a estudante Mariana Trindade, do terceiro ano do Ensino Médio.

Com cartazes exigindo segurança pública e denunciando o descaso do governo e da prefeitura com a situação, os estudantes cantaram palavras de ordem como “pra trabalhar, pra estudar, eu quero segurança já!” e “oh oh Zenaldo olha pra cá, olha pra escola que tentou te educar” fazendo referência ao fato do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, ser ex-aluno da Escola.

A manifestação saiu da frente da Escola de Aplicação, percorreu a Av. Perimetral, bloqueou a passagem de veículos na Av. Cipriano Santos, na rua São Domingos e foi encerrada em frente à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), onde representantes dos técnico-administrativos em greve saudaram o protesto.

O ato foi acompanhado pelos professores da Escola de Aplicação e diretores da Adufpa, seção sindical do ANDES-SN, Andréa Solimões e Ivan Neves, que se solidarizaram aos estudantes e também exigiram mais segurança pública. Um representante dos policiais militares em greve também saudou os manifestantes, e aproveitou para denunciar sobre as péssimas condições de trabalho a que são submetidos e sobre os riscos da atividade, além disso, expressou indignação ao dizer que a greve de sua categoria é considerada crime.

Em Sergipe

Ocorreu na manhã de segunda-feira (7) um Ato Público na entrada do Colégio de Aplicação (Codap), com participação de professores e estudantes. A manifestação, que contou com apoio da ADUFS, seção sindical do ANDES-SN, teve por finalidade chamar a atenção da comunidade universitária sobre as condições de funcionamento do colégio.

Na carta aberta à comunidade, os organizadores do ato explicam os motivos pelos quais o ano letivo de 2014 não terá início na data prevista. A informação é que os professores e estudantes convivem com falta de qualidade da água consumida no colégio, falta de climatização nas salas, precariedade dos quadros nas salas, o que inviabiliza a utilização deles, além de ausência de servidos/pessoal técnico para dar o necessário suporte administrativo e pedagógico.

A manifestação seguiu da entrada do Codap até a reitoria, onde os participantes continuaram a reivindicação. A carta foi entregue ao chefe de gabinete e espera-se que haja uma reunião com o reitor para discutir o assunto ainda esta semana.

No Maranhão


Outra mobilização que acontece ligada à educação é a ocupação do campus avançado Bom Jesus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Imperatriz. O movimento, chamado “Reage Bom Jesus, Reage Imperatriz” surgiu a partir uma assembleia realizada nesta terça (8), que deliberou por greve estudantil e pela ocupação do campus para protestar pela garantia de mínimas condições para uma boa formação, como transporte, alimentação e água.

Fotos: ADUFPA e ADUFS
 
Fonte: ANDES-SN, ADUFPA e ADUFS



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