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Professores têm greve vitoriosa na Argentina



Os professores argentinos tiveram uma grande vitória em sua greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. As paralisações, que são regionais, mas articuladas nacionalmente por meio de uma comissão nacional que discute com o ministro de educação um piso a ser respeitado por todas as províncias, obteve grandes conquistas – principalmente em Buenos Aires. Na capital federal os professores conquistaram um reajuste médio de 30%, chegando a 38% para o início da carreira.

O novo salário mínimo conquistado pelos professores de Buenos Aires, que ficaram parados por 17 dias, é de 5 mil pesos, o equivalente a 1400 reais. Outra conquista foi que o ponto não fosse cortado pelos dias parados. A vitória na capital, que contou com enormes manifestações de rua, chegando a concentrar 50 mil pessoas na cidade de La Plata, serviu de exemplo para que os professores de outras províncias também conquistem reajustes acima do proposto pelos governos, como em Mendoza. O piso nacional acordado com o ministro da educação é de 4400 pesos, que equivale a 1232 reais.

Os professores universitários também se somaram à luta, e estão articulando mobilizações e paralisações. Além de terem aderido à paralisação dos professores por dois dias (27 e 28 de março), os docentes universitários trazem como pauta a abertura de negociação salarial com o governo. Outras paralisações estão sendo convocadas para os dias 8 e 9 de abril pela CONADU Histórica - uma das federações de professores universitários do país - na Universidade Nacional de Córdoba, na Universidade Tecnológica Nacional de Rosário e em outras instituições.

Greve geral

Movimentos sociais e entidades sindicais também estão convocando toda a população argentina para uma greve geral no dia 10 de abril.  O aumento das aposentadorias, os reajustes salariais, o combate à inflação e o aumento do salário mínimo são algumas das reivindicações que serão levadas para a rua no dia da greve.

Fonte: ANDES-SN



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