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Mais de 80 entidades participam da reunião ampliada da CSP-Conlutas



Mais de 350 pessoas participaram da reunião ampliada da coordenação nacional da CSP-Conlutas, realizada nesta sexta-feira (21) na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na capital paulista. O encontro marcou o início de um final de semana de atividades de articulação da luta e resistência contra a criminalização e opressão da classe trabalhadora.

A reunião aprovou os encaminhamentos que a Central apresentou nesse sábado (22) durante o Encontro Nacional do Espaço Unidade de Ação. A reunião foi encerrada com uma mesa de saudação do 1º Encontro de Negras e Negros da CSP-Conlutas, que ocorreu no domingo (23), no mesmo espaço.

Debates

Na abertura da reunião, os participantes prestaram homenagem à professora e militante do MML, Sandra Fernandes e ao seu filho Icauã, assassinados em fevereiro em Recife (PE), vítimas do machismo e da violência doméstica.

Logo após, o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Carlos, o Cacau, iniciou sua fala com destaque para os ataques e a ofensiva contra a realização da Reunião do Espaço de Unidade de Ação.

Cacau alertou sobre a tentativa de setores de direita da imprensa que veicularam informações mentirosas sobre a realização do Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação. Com isso, representantes do local onde seria realizada a atividade decidiram cancelar o contrato de locação o espaço. Outros locais particulares também foram procurados, mas não aceitaram sediar o encontro. “O objetivo foi de criar um terror e buscar afastar organizações, desmobilizar. Mas eles não conseguiram. Ao contrário, segue grande a expectativa de participação”, criticou o dirigente.

Conjuntura

Em sua explanação, Cacau fez um breve resgate das lutas que se iniciaram desde o começo do ano. Trabalhadores do setor de transporte, saúde e operários se organizaram. Outro fato importante é que muitas dessas greves operárias atropelaram as burocracias sindicais, como a greve de rodoviários de Porto Alegre, trabalhadores do Comperj e garis do Rio de Janeiro. Citou ainda a importância das lutas organizadas pelos movimentos populares de moradia, com ocupações que estão em curso no país. A juventude também toma a frente por melhorias no transporte público, saúde e educação.

O dirigente lembrou os recentes casos de racismo que comprovam a repressão e criminalização contra os negros.  “Casos como o assassinato de Amarildo, repressão aos rolezinhos, acorrentamento de negros em postes por justiceiros, mostram que é fundamental combater e lutar contra isso”, reafirmou.

Diante de tudo isso, Cacau chamou a todos para se somar as manifestações que estão previstas para acontecer no país contra o governo e contra os desmandos da Copa. “Além de nós, outros setores vão organizar as lutas. Em abril e maio haverá a jornada no movimento popular, vamos nos unir a eles. Essa conjuntura é possível”, avaliou.

As discussões foram abertas ao plenário com 60 inscrições representando as mais diversas entidades com informe de lutas, visões sobre a conjuntura e propostas para o Encontro do Espaço Unidade de Ação.

O diretor do ANDES-SN, Josevaldo Cunha, destacou em sua fala que o 33º Congresso do Sindicato Nacional debateu a conjuntura, com informe das lutas locais levados pelas Seções Sindicais, e deliberou pela centralidade da luta da entidade para 2014, que, segundo ele, vai ao encontro das falas anteriores e das aspirações de para enfrentar todas as formas de criminalização e opressão à classe trabalhadora.

“Defesa do projeto de educação pública, com verbas exclusivamente para a educação pública, e da desmercantilização da educação, carreira e salário que valorizem os docentes, intensificando a ação do ANDES-SN na categoria, enraizamento da CSP-Conlutas, na construção da unidade classista dos movimentos sindical e popular e da solidariedade aos movimentos nacionais e internacionais dos trabalhadores”, leu Cunha.

Diversas falas pontuaram a necessidade de intensificar a luta contra o racismo, machismo, combate e denúncia à violência policial, principalmente contra a população negra e pobre, e ao acirramento das políticas de opressão e criminalização por parte dos governos.

O 2º secretário do ANDES-SN, Paulo Rizzo, também fez uso da palavra para alertar que, assim como em outros momentos, os megaeventos, no caso a Copa do Mundo, são utilizados para legitimar as políticas do governo em favor do capital. “Esses eventos têm grande apelo popular e por isso são usados como estratégia para justificar as ações de segregação, limpeza étnica e social e outras medidas de exclusão e opressão”, avaliou.

Rizzo reforçou que essa política opressora é regida pelo governo federal e a repressão se intensifica porque as burocracias sindicais não conseguem deter os movimentos. “Isso coloca uma inquietação para as centrais que escolheram por apoiar esse governo que oprime os trabalhadores. Vamos incomodá-los, por que na Copa vai ter luta, e é isso que vamos construir no Encontro do Espaço Unidade de Ação”, concluiu.

Ao final das falas, os participantes aprovaram uma série de moções e ratificaram o documento aprovado na reunião do Espaço Unidade de Ação em 10 de março, como resoluções eixos para a o Encontro Nacional, abordando os temas destacados nos debates: luta contra a violência e opressão, necessidade de organização e ampliação da unidade na luta, definição de um calendário de atividades nacionais e nos estados.

Após a plenária de Conjuntura, os delegados discutiram as finanças da Central e aprovaram uma série de resoluções para fortalecer e possibilitar o crescimento da entidade.

Ao todo, 88 entidades estavam representadas na reunião que contou com a participação de 352 pessoas, sendo 112 representantes e 240 observadores.

*Com informações da CSP-Conlutas

Fonte:
ANDES-SN



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