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Congresso volta a discutir Estatuinte da Ufam após dois anos de espera



Professores, técnico-administrativos em educação e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) retomaram, nesta quinta-feira (21), as discussões sobre o Estatuto da instituição, que contém os princípios, conceitos, normas e procedimentos legais da universidade. O Congresso Universitário Estatuinte (Conuesta) estava parado desde 12 de novembro de 2011, quando foi realizada a última plenária da primeira etapa do evento.

A segunda etapa do Conuesta segue até o dia 23 de novembro, no auditório da Faculdade de Direito, das 8h às 18h. A expectativa da Comissão Executiva de Processo Estatuinte (Cepe) é que os trabalhos sejam finalizados dentro do prazo previsto para debate. “Na primeira etapa, não conseguimos vencer todas as temáticas selecionadas para serem debatidas. Isso será possível agora em virtude da boa experiência que acumulamos e também pela metodologia que pensamos para o Conuesta”, disse a presidente da Cepe, professora Audirene Cordeiro.

Na primeira fase do Congresso foram necessários seis dias para a discussão dos dois primeiros e parte do terceiro tema da Estatuinte. Nesta etapa, este último será finalizado e entram em pauta os temas 4, 5 e 6. Até o final da tarde desta quinta, os delegados do Conuesta já haviam esgotado o item 3 e avançado ao tema 4, cujo debate estava previsto para ocorrer nesta sexta-feira (22), de acordo com a programação do evento.

Baixa adesão – Diferente da etapa anterior, que chegou a reunir cerca de 90% do total de 137 delegados eleitos pelas unidades acadêmicas da capital e de fora da sede, durante os grupos de trabalho do Congresso – um pouco menos, nas plenárias –, conforme informações da Cepe, chama atenção a baixa adesão dos participantes nesta fase do Conuesta. Nesta quinta, aproximadamente 50 deles compareceram à plenária.

Audirene ressalta que a Comissão utilizou várias estratégias para estimular a participação dos delegados eleitos, tendo resposta mais favorável dos representantes das unidades acadêmicas de Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. “Enviamos email para todos os delegados, divulgamos o evento na página eletrônica da Ufam e informamos à comunidade acadêmica sobre a realização da segunda etapa. As unidades fora de sede estão bem representadas, chegando a 97% o nível de participação. O problema é a capital”, disse, acrescentando que o fato será avaliado pela Comissão.

A ausência maior no Congresso é de estudantes, que tinham cerca de 40 representantes na primeira etapa do Conuesta. Para se ter ideia, somente três acadêmicos de Manaus responderam ao chamamento da Comissão, para a retomada dos trabalhos. Entre eles, está Eli Souza, estudante do 8º período de Pedagogia. “O retorno à Estatuinte é um processo que a gente não devia perder de forma alguma, tendo em vista a importância do estatuto na organização da comunidade acadêmica, na definição de papeis e na ocupação de espaços políticos”, afirmou.

Delegado eleito pela Faculdade de Educação (Faced), Eli credita a baixa adesão dos estudantes ao Congresso, entre outras coisas, ao longo prazo de espera para retomada dos trabalhos. “Na primeira etapa, nós estávamos num processo de mobilização forte. Por conta desse longo período, as forças se desgastaram”, lamentou.

A professora Elizandra Garcia, delegada eleita pelo Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ/Parintins), também condicionou a participação menos expressiva de delegados à demora na continuidade das discussões. “Especialmente por conta da demora que houve entre a primeira e a segunda fase, muita gente já não pode mais participar”, afirmou a docente, citando como exemplo estudantes que concluíram a graduação nesse período de dois anos e ainda casos de servidores exonerados.

Ainda assim, ela considera positivo o saldo das discussões que estão sendo travadas e espera que o Conselho Universitário (Consuni) referende o resultado do debate feito durante o Congresso. “Espero que o Consuni não negue o foi construído nesses dias e observe todo o esforço do trabalho que realizamos nessas duas etapas”, disse. “Nós não estamos votando em nosso nome, mas pelas unidades acadêmicas que nos delegaram essa responsabilidade”, ressaltou.

Fazendo coro com o estudante e a docente a respeito da participação dos delegados do Conuesta, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Carlos Almeida, criticou a atuação das categorias da universidade. “Eu sinto que a comunidade não está muito preocupada com o futuro da instituição. Hoje está muito forte, lamentavelmente, o individualismo nesta universidade”. Para ele, tal comportamento se deve às políticas do governo federal, que desmantelam lentamente às instituições públicas de ensino superior. Mas, isso não o desmotiva: “Acredito que é possível construir uma universidade diferenciada em relação a essa que temos”, arrematou.

Novo estatuto – O resultado dos trabalhos será encaminhado ao Consuni num prazo de 45 dias, tendo o Conselho o poder de aprovar ou não o estatuto proposto pelo Congresso, o que deve ocorrer somente no início de 2014, de acordo com a Cepe.

No início deste ano, o Consuni já aprovou o resultado da primeira etapa do Conuesta, que conta com as deliberações, o relatório das atividades e o balanço financeiro do Congresso.

Fonte: Adua



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