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Estaduais do Ceará reivindicam abertura de negociações com o governo



Com o apoio do ANDES-SN, as Seções Sindicais Sinduece, Sindiuva e Sindurca definiram uma luta conjunta para reivindicar o atendimento das pautas das universidades estaduais do Ceará e a abertura de negociação com o governo do estado. Nesta quarta-feira (6), mais de 3 mil pessoas, entre comunidade acadêmica, população e representantes de movimentos sociais e sindicais, participaram de ato na Praça da Imprensa, em Fortaleza.
 
“O ato de ontem (6) foi massificado e mostrou que não só os sindicatos e movimentos de docentes, servidores e estudantes lutam em defesa da universidade. A presença de outros movimentos sociais, entre eles o MST, além da população, mostra que outras pessoas estão interessadas na universidade. O ato foi o primeiro passo para massificar a luta em defesa das estaduais”, afirma a 2ª tesoureira da Regional Nordeste I do ANDES-SN, Erlênia Sobral do Vale. Durante o ato, os manifestantes foram duramente reprimidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), com a utilização de bombas de efeito moral.
 
Seis pessoas, entre elas a diretora do ANDES-SN, entraram no Palácio da Abolição, mas não foram recebidos por nenhum representante do governo. “Se comprometeram a marcar uma audiência com o governador Cid Gomes, e nos informaram que ele não estava. Não houve negociação. Eles já conhecem a nossa pauta, que é de 2011, e já foi protocolada na Sesitece [Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior] e no governo do Estado, mas fizemos um novo protocolo, encaminhado às reitorias, Sesitece e ao gabinete do governo”, conta Erlênia.

A manifestação contou com o apoio da CSP-Conlutas, MST, sindicatos dos movimentos docente e de técnicos-administrativos e de outras categorias, além de representantes dos movimentos estudantil e social.
 
Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) estão em greve desde o final de outubro, e os estudantes iniciaram paralisação no dia 22 do mesmo mês. A comunidade acadêmica da Faculdade de Educação de Itapipoca da Facedi iniciou paralisação no dia 18 de setembro. Os professores da Universidade Regional do Cariri (Urca) deflagraram greve na terça-feira (5). Nesta quinta-feira (7), os docentes da Universidade Vale do Acaraú (UVA) realizam assembleia para definir a adesão a greve.
 
“No dia em que os docentes entraram em greve, o movimento foi aderido também pelos servidores da Uece e da Urca. Nesta sexta-feira (8), às 15 horas, teremos reunião aberta com o comando de greve, com a participação das três estaduais e dos professores, técnicos e estudantes para definir os próximos passos e a continuidade do movimento frente à intransigência do governo. Vamos continuar tentando uma audiência e a negociação, tendo em vista que o orçamento deve ser aprovado até o dia 20 de dezembro e queremos incluir nossas pautas”, explica a diretora do ANDES-SN.
 
Segundo Erlênia, na última sexta-feira (1), o Fórum das Três, que reúne o movimento docente da Uece, Urca e UVA, realizou uma reunião na qual foi definida a luta conjunta das entidades, que contou com a participação de um representante do movimento estudantil. “De 2011 para cá, já fizemos sete atos e mais de 10 reuniões na Sesitece, e não houve nenhum diálogo com a nossa pauta, principalmente em relação ao concurso para professores e servidores, regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e assistência estudantil”, acrescenta a diretora do ANDES-SN. “Nos últimos anos, a Uece aumentou em 1300% o número de terceirizados. Estes são dados levantados pela Regional para um estudo sobre as estaduais”, relata.
 
A CSP-Conlutas divulgou uma nota em apoio à greve das estaduais do Ceará, assinada por outras entidades, como a Anel, Sintro/CE, Sinteti/CE, Sindijustiça/CE, Sndconfe, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sindiodonto/CE, Sinserj, Sintsemq, Sintsem, Sinsemjun, Siamtc, Sindmob, Sindgrace, MML, e Oposições Sindicais.
 
Cariri

Os docentes da Urca decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (5), após assembleia realizada pela categoria no campus do Pimenta. Após as deliberações, 130 professores votaram pela deflagração da paralisação. Foram contabilizados 50 votos contrários e nove abstenções.
 
Os professores reivindicam as convocações e nomeações dos aprovados no último concurso, a realização imediata de concurso público para o cargo de professor efetivo, regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), destinação orçamentária constitucional, na forma percentual das receitas tributárias, às universidades estaduais cearenses, equiparação salarial dos professores substitutos com os efetivos, política de assistência estudantil e, ainda, a realização de concurso para servidores técnicos-administrativos, segundo o Diário do Nordeste.
 
“A base está bastante consciente de todas as reivindicações que foram apresentadas à reitoria da universidade. Desde a semana passada, quando o professorado havia aprovado o indicativo do estado de greve, nós já iniciávamos a abertura do canal de diálogo tanto à reitoria como para o próprio governo do estado”, afirmou à reportagem o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Regional do Cariri (Sindurca), Seção Sindical do ANDES-SN, Thiago Chagas Oliveira.
 
Os estudantes que integram o movimento que ocupa a reitoria da universidade, desde a última semana, comemoraram a deflagração da greve. De acordo com a reportagem, a pauta de reivindicações dos estudantes foi apresentada à reitoria da Universidade, Otonite Cortez. No documento, os alunos apresentam uma série de exigências, como a construção e reforma de blocos e salas, aquisição de materiais necessários à realização de atividades curriculares, construção de auditório para apresentação de eventos de médio e grande porte, construção de restaurante universitário no campus de Juazeiro do Norte, reforma na rede elétrica e instalação de sistema de ar refrigerado em todas as salas.
 
*Com informações do Diário do Nordeste
* Fotos: Diário do Nordeste


Fonte: ANDES-SN



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