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  14/02/2020


Sindipetro-SJC denuncia Petrobras por assédio e prática antissindical durante a greve



 

 

O Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e Região (Sindipetro-SJC) entrou com uma denúncia contra a Petrobras, nesta quarta-feira (12), no Ministério Público do Trabalho (MPT), por assédio moral e prática antissindical durante a greve nacional petroleira. A empresa, que realizou uma demissão em massa, anunciou que irá descontar no salário dos grevistas os dias faltados por conta da greve. Até esta terça-feira (11), o movimento paredista recebeu a adesão de 108 unidades. Ao todo são 50 plataformas, 23 terminais, 11 refinarias, 21 unidades operacionais e 3 bases administrativas com trabalhadores em greve em 13 Estados do país, conforme a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). A Petrobras tem procurado trabalhadores temporários para manter as operações.

 

A prática usual é apurar as faltas somente após o mês trabalhado. Esta atitude comprova queo objetivo do atual gestor indicado por Bolsonaro, Roberto Castello Branco, é assediar o trabalhador e impedir o exercício do direito fundamental de greve. “As práticas adotadas pela Petrobras violam o direito de greve e são uma atitude flagrante de prática antissindical. Mas os trabalhadores não irão se intimidar, a greve continua a crescer”, afirma o presidente do Sindipetro-SJC, Rafael Prado.

 

Desde o ano passado, os petroleiros lutam contra a retirada de direitos imposta por Roberto Castello Branco, que fez, inclusive, ameaças de retirada de funções gratificadas e cargos de confiança. Segundo a FNP, supervisores, coordenadores e gerentes foram forçados a comparecer em assembleias para votarem a favor da proposta da direção e solicitaram que os seus subordinados fizessem o mesmo.

 

A Sindipetro-JSC afirmou que empregados estão sendo assediados pela gerência e supervisão da empresa a deixarem de cumprir suas atividades passando a desempenhar outras que não lhes cabem. Esta prática viola a liminar concedida à Petrobras pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determina “a manutenção em atividade e no desempenho normal de suas atribuições contingente de 90% de trabalhadores”.

 

A luta contra as privatizações também fazem parte dos protestos realizados pelo país. “Estamos em greve para que a riqueza produzida com nosso suor seja voltada para a educação, saúde e geração de empregos para o povo brasileiro. Sabemos que a liberdade não se constrói sozinha. Para aqueles que se consideram explorados como nós, fica o convite para somar a este movimento da greve nacional dos petroleiros e petroleiras”, afirma trecho da carta publicada pela FNP (Leia a Carta na íntegra).

 

No último dia 12, a ADUA-SSind publicou uma Moção de Apoio à greve dos Servidores Públicos Federais (SPFs), inclusive dos petroleiros. 

 

Fonte: CSP-Conlutas e ANDES-SN com edição da ADUA-SSind



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