A Diretoria da ADUA, reunida em 01/04/13, expressa publicamente sua posição em relação ao lamentável episódio ocorrido na apuração dos votos relativos ao processo de consulta para gestão da UFAM (2013-2017).
Estamos vivenciando na UFAM um momento primordial para o exercício da democracia: a consulta para sucessão à reitoria, gestão 2013/2017. Este momento deveria ser de profunda reflexão para todos os envolvidos nesse processo, na perspectiva do respeito à Instituição e às pessoas que nela estão inseridas.
É importante ressaltar que a ADUA e o SINTESAM defenderam no CONSUNI, em reunião realizada no dia 31/01/2013, a necessidade de realização da consulta com voto paritário, visando contemplar os três segmentos (docentes, discentes e técnicos). Naquele CONSUNI, vários conselheiros fizeram ponderações sobre a pertinência de o processo ser realizado pelas entidades representativas dos três segmentos e que a estas competia a prerrogativa de indicar a composição da Comissão Central de Consulta (CCC) com total autonomia, deliberação que foi aprovada por unanimidade.
No dia 06/02/2013, foi instalada a Comissão Central de Consulta (CCC), que elegeu a Profª Ana Cristina Belarmino (2ª Tesoureira da ADUA) para presidir os trabalhos. Nesta reunião, estavam presentes os representantes da ADUA e do SINTESAM. Os estudantes não se fizeram presentes devido o fato de não ter havido o processo de escolha dos que representariam o segmento na CCC. Essa indicação ocorreu somente a partir do dia 21/02/2013.
Desde a sua instalação, a CCC está trabalhando incansavelmente com dedicação, transparência e respeito à ética, para que a consulta tenha pleno êxito. Além dessas qualidades da comissão como um todo, a sua presidente, Profª Ana Cristina Belarmino, vem desempenhando seu papel com muita firmeza, sensatez, sabedoria e grandeza de propósito e com total apoio da ADUA, que ratifica todas as decisões tomadas democrática e soberanamente pela CCC. O fato é que em muitas das reuniões da CCC, os estudantes indicados estiveram ausentes, inclusive na reunião que definiu quais membros iriam participar da apuração dos votos.
Portanto, o lamentável episódio ocorrido no ato da apuração, no dia 28/03/2013, na sede da COMVEST, protagonizado por três representantes do segmento estudantil, Priscila Duarte de Lira, Aldemir Caetano e Gabriela Cativo (que em ofício à CCC renunciou a sua representação de suplente), precisa ser esclarecido.
A escolha dos membros da CCC que participariam da apuração dos votos ocorreu em reunião do dia 27/03, sem a presença dos referidos estudantes.
O episódio, considerado por nós como descabido, caracterizou-se como um ato desrespeitoso e por motivação de interesses externos a UFAM. O uso de palavras de ordem demeritórias à pessoa da Presidente da CCC, em alguns momentos estendendo-se aos outros membros, ocasionou constrangimentos e pressões psicológicas que dificultaram a instalação de um clima de tranquilidade e confiança exigido para o momento. Durante todo ato, os manifestantes emitiram argumentos que afetaram diretamente a honra e a moral da Presidente e demais membros da CCC, levianamente atingidos no exercício das atribuições para os quais a instancia maior da UFAM os constituiu.
Os três estudantes, com um pequeno grupo de apoiadores, alguns externos à comunidade universitária da UFAM, chegaram a fazer ameaças pessoais à professora Cristina, bem como de invasão e depredação da COMVEST. Além disso, houve danos ao patrimônio da Presidente haja vista que seu automóvel foi danificado com riscos profundos na lataria, causando-lhe prejuízos financeiros, os quais se espera serem ressarcidos.
Não queremos impedir o direito de livre expressão do pensamento, mas que ele se expresse em concordância com a verdade e de forma civilizada. Todavia, considerando que os estudantes faltaram com a verdade, por não terem explicados os reais motivos de sua não participação no processo de apuração, o descabido assédio moral e a transgressão aos princípios estabelecidos pelo Estatuto do Servidor Público ( docentes e técnico-administrativos desta instituição envolvidos durante o processo da apuração), REPUDIAMOS publicamente o fato ocorrido e declaramos nossa TOTAL SOLIDARIEDADE À CCC.
Esperamos que a comunidade acadêmica, os candidatos e seus apoiadores, se somem ao nosso repúdio, rechaçando veementemente todo e qualquer método truculento utilizado para tratar de nossas divergências.
Considerando que os demais membros da CCC se sentem vulneráveis e reclamam as providências institucionais de forma a garantir-lhes a adequada segurança pessoal e patrimonial, exigimos que a administração superior da UFAM garanta todas as condições solicitadas pela CCC para que possamos finalizar o pleito dentro de um clima de respeito à ética e à democracia.
MANAUS, 01 de abril de 2013
A DIRETORIA
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