Mais de duzentas entidades, movimentos e organizações da sociedade civil brasileiras assinaram um manifesto pela vacinação imediata, ampla, gratuita e sob responsabilidade do Estado. Elaborado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil), o documento será lançado nesta quinta-feira (14/01), às 17h (horário de Brasília), em uma live no canal no YouTube da entidade.
A preocupação das entidades é que ocorra ainda mais atraso no início da imunização no Brasil ou que se tenha uma aplicação restrita ou insuficiente de vacina. Uma das motivações da iniciativa é o fato da vacinação ter começado em 51 países, inclusive na Argentina e no Chile, abarcando 26% dos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil não possui expectativa de início para imunização da população.
“O novo pico da propagação do coronavírus em nosso país exige que aumentemos a pressão sobre o governo para a vacinação imediata. São os profissionais da saúde, a classe trabalhadora e os mais pobres os que mais se expõem e mais morrem”, disse a integrante da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Rita de Souza.
Central a qual a ADUA faz parte, a CSP-Conlutas participa da iniciativa pela SEN e mais 25 movimentos e entidades como ANDES-SN; Sindicato dos Petroleiros do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá; Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal-SP (Sindsef-SP); Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud); Sindicato dos Metalúrgicos de São Jose dos Campos e Região; Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde- RN); Oposição Gari do RN; Movimento Mulheres em Luta (MML); Luta Popular e Sindicato dos Bancários do RN (SEEB-RN).
Entre as entidades que participarão do lançamento do manifesto estão a Comissão de Justiça e Paz, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia de SP (ABJD), Instituto Vladimir Herzog, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação de Juízes pela Democracia (AJD), Mães de Maio e Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).
Fonte: com informações da CSP-Conlutas
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