Sem energia elétrica e água, desespero do povo, perda de eletrodomésticos, comida estragada, calor insuportável, desafios da pandemia do coronavírus e preços de produtos em alta. Situação de barbárie no Amapá. A Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) – a qual a ADUA integra – realiza live para abordar o tema, nesta terça-feira (15/12), às 19h (horário de Brasília), pela página facebook.com/CSPConlutas.
Participarão do debate o defensor público do Estado, Leandro Zanata; o defensor regional de Direitos Humanos e da Defensoria Pública da União, Wagner Vaz; o integrante da Frente Nacional de Luta, Jairo Palheta; o professor da UFPA e integrante da ADUFPA, Gilberto Marques; a participante da Confederação Nacional dos Quilombolas (AP), Núbia Cristina; integrante da Utopia Negra Amapaense, Cleiton Rocha; e os integrantes da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sylvia Letícia e Atnágoras Lopes.
Mobilização
A Central vem realizando ações entre panfletagens, encontro com a Defensoria Pública e Ministério Público, colagens em muros da capital, reuniões com entidades sindicais e movimentos populares para exigir punição imediata aos responsáveis e indenização ao povo por esse descaso.
A CSP-Conlutas também apresentou um programa emergencial dos/as trabalhadores/as para enfrentar e sair da crise no Amapá. Confira:
– Estabilidade no emprego e auxílio emergencial de R$ 1.200,00 durante 6 meses ao povo do Amapá;
– Em defesa da vida: Defesa do SUS, estatização da rede privada de saúde e 30 dias de quarentena geral com renda digna para todos;
– Redução e congelamento dos preços dos alimentos, combustível e gás de cozinha;
– Isenção por 6 meses do pagamento da conta de energia, tarifas públicas e aluguel à todas famílias com renda até 3 salários mínimos e redução em 50% do valor da conta de luz para todas as residências e pequenos comerciantes;
– Reestatizacão de todo o sistema elétrico, sem indenização das empresas picaretas;
– Plano Emergencial de obras pública para geração de emprego nas áreas de Energia e Saneamento;
– Não à Reforma Administrativa. Em defesa dos serviços públicos e do funcionalismo;
– Volta às aulas só depois da pandemia. Escolas fechadas, vidas preservadas;
– Chega de Repressão da PM. Pelo direito a auto-organização e autodefesa das comunidades;
– Políticas afirmativas e de combate à violência aos setores oprimidos;
– Suspensão do pagamento da dívida pública e destinação de parte desse dinheiro para garantir os investimentos e enfrentar a crise no Amapá;
– Demarcação e titulação de todas as terras indígenas e quilombolas; Suspensão de todos os despejos e Reforma Agrária já;
– Fora Bolsonaro, Mourão, Waldez e Alcolumbre!
Fonte: CSP-Conlutas com edição da ADUA
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