Como parte das ações em defesa da Educação, a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) – a qual a ADUA integra – convoca para o Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação, Contra a Abertura das Escolas e a Reforma Administrativa, na quinta-feira (15/10), quando é comemorado o Dia do/a Professor/a. A data marcará a luta por direitos de toda a comunidade escolar e contra a volta às aulas presenciais em meio à pandemia e a Reforma Administrativa.
O Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação, Contra a Abertura das Escolas e a Reforma Administrativa serve como alerta para estudantes, comunidade acadêmica, seus familiares e toda a população sobre a importância de defender a Educação e os/as educadores/as que estão sendo pressionados para o retorno escolar, mesmo sem a vacina e com a curva elevada da doença de Covid-19 no país.
Se não há garantia do básico, que é cumprir a lei, como o governo vai garantir a segurança desses mesmos profissionais com a volta às aulas presenciais? Os protocolos de segurança das Secretarias de Educação são prometidos na teoria, sem considerar que as escolas, na prática, antes da pandemia, já não tinham infraestrutura adequada de higiene, requisito básico para a não proliferação do vírus.
Reforma
A data marcará, ainda, a batalha contra a Reforma Administrativa, que, caso aprovada, atingirá em cheio professores/as. Isso porque a medida prejudica o acesso e a qualidade de diversos serviços públicos, entre eles a Educação, ao facilitar a entrega desses bens para a iniciativa privada, o que pode levar a demissões em massa e o rebaixamento de direitos de professores e funcionários de escolas. Mais de 2,5 milhões docentes brasileiros/as podem ser atingidos com a reforma.
Para dar um exemplo de como a categoria ainda é desvalorizada, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), em 2020, o salário dos profissionais da rede pública da educação básica em início de carreira é de R$ 2.886,24. Como o país que não cumpre a Lei do Piso para esse segmento, em diversas regiões, trabalhadores/as da área ganham abaixo desse valor.
O dia 15 de outubro servirá para chamar a atenção luz de toda essa conjuntura e exigir segurança e proteção à vida, além de reforçar a campanha da CSP-Conlutas “Escolas Fechadas, Vidas Preservadas. Volta às aulas presenciais, só depois da pandemia” como parte da defesa da Educação.
Fonte: CSP-Conlutas com edição da ADUA
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