Jair Bolsonaro voltou a fazer intervenções na escolha de reitores das universidades federais. Dessa vez, o presidente desconsiderou a escolha da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Pela legislação, é uma prerrogativa do presidente nomear o reitor a partir da lista tríplice encaminhada pelas universidades. A partir do governo Lula, era de praxe que o mais votado nas consultas internas seja o indicado. A situação mudou na gestão Bolsonaro. Desde o início de seu governo, já foram, pelo menos, 14 nomeações de reitores ou diretores de instituições federais de ensino que não estavam no topo da lista ou sequer constavam entre os indicados.
Em uma das notas, o ANDES-SN afirmou que repudia mais essa ofensiva contra a autonomia e a democracia das Universidades públicas e denuncia o desrespeito que tem sido recorrente neste governo. “A indicação de reitore(a)s que não foram escolhido(a)s em primeiro lugar para comporem a lista tríplice apresentada pelos Conselhos Universitários fere a democracia e tem como consequência a criação de um espaço de intervenção e controle do governo nas universidades públicas”.
Leia a nota sobre a nomeação para reitor na UNIFESSPA
Leia a nota sobre a nomeação para reitor na UFRGS
Foto: Unifesspa
Fonte: com informações do ANDES-SN
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