Os cinco campi da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no interior do Estado realizam, nesta semana, assembleias gerais paralelas à de Manaus, que ocorre às 15h, desta quarta-feira (12), no auditório Eulálio Chaves, no Setor Sul (antigo Mini campus) do Campus Universitário. Em Itacoatiara, a AG ocorre nesta terça-feira (11). As demais unidades aguardam as definições da reunião na capital para realizar as assembleias. Coari e Benjamin Constant organizam a AG na próxima quinta-feira (13). Já Humaitá definirá a data ainda nesta semana.
A única AG realizada antes de Manaus será a de Itacoatiara, que ocorrerá às 16h, de terça-feira (11) com a presença de estudantes, professores e técnicos administrativos. “A pauta será a análise do documento enviado pelo Comando Nacional de Greve (CNG), discussão do Projeto de Lei e definição se vamos continuar ou não em greve, a expectativa é reunir 40 docentes”, informou o coordenador do CLG Alexandre de Souza. Caso seja voltada a suspensão da paralisação, será definida a data de retorno.
Em Benjamin Constant, a assembleia geral será realizada às 14h30 de quinta-feira (13). “Vamos definir o indicativo em relação à suspensão da paralisação ou não”, informou o coordenador do CLG do município, Tarcísio Santiago. As atividades de rua relativas à paralisação foram interrompidas. “A última passeata foi realizada há duas semanas, e reuniu professores, alunos e técnicos”, informou.
Segundo a integrante do Comando Local de Greve (CLG) de Coari Nara Lima, a unidade aguarda os encaminhamentos da assembleia de Manaus para definir a data da reunião no município. “Muito provavelmente, a AG será na quinta, estamos só esperando a de Manaus para marcar definitivamente”, disse. Na última semana, os estudantes organizaram atividades na cidade, em apoio à greve dos professores.
Humaitá foi o único interior que não definiu a data da assembleia. “Havia uma agendada para segunda, mas foi suspensa, decidimos esperar a reunião de Manaus”, disse a coordenadora do CLG, Elis Alves. Semelhante ao ato público feito na Ufam na capital, os professores de Humaitá cobriram o símbolo da universidade, simbolizando o luto pela Educação. “Também passamos duas semanas ocupando o campus”, disse. No momento, os docentes aguardam a resposta da reitoria em relação às suas reivindicações. “O prazo para retorno era de 60 dias e expira no final de setembro”, disse.
Fonte: Adua |