Passados alguns meses desde o início do distanciamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus, se intensificaram as pressões – tanto do Ministério da Educação, dos governos Federal, estaduais e municipais quanto de muitos gestores – para a retomada do calendário acadêmico na educação básica e superior, inclusive com ameaças veladas de corte de salário.
Paralelamente a essa situação, poucas instituições realizaram um amplo, democrático e abrangente debate com a comunidade acadêmica sobre o que fazer. Em muitas, as opiniões de docentes, discentes e técnico-administrativos foram ignoradas. Resoluções têm sido aprovadas de forma aligeirada, sem a consideração de importantes aspectos para a retomada do calendário acadêmico de maneira remota.
Para o ANDES-SN e o Sinasefe, não basta apenas transpor o ensino presencial para o a distância, pois, caso isso ocorra, haverá perda de qualidade no processo ensino/aprendizagem. Pensando nisso, as entidades se uniram na campanha “Ensino Remoto em Substituição ao Presencial? Tô fora!” que irá abordar os perigos dessa modalidade.
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