As centrais sindicais brasileiras irão realizar o segundo Dia Nacional de Lutas da Campanha Fora Bolsonaro em 7 de agosto. Como sob esse governo de ultradireita as crises sanitária, econômica, social e política tendem a se agravar a cada dia, as principais bandeiras de luta são em defesa da vida e dos empregos e pelo Fora Bolsonaro. A proposta é a realização de assembleias e mobilizações nos locais de trabalho de diversas categorias, além de protestos e atos simbólicos.
Paralela à crise sanitária, outra tragédia se abate sobre a classe trabalhadora brasileira: a crise econômica se agrava. O desemprego é alarmante. De cada 10 trabalhadores em idade ativa (em condições de trabalhar), cinco estão fora do mercado de trabalho. Quem consegue trabalho, enfrenta condições cada vez mais precárias, a informalidade e as medidas provisórias de Bolsonaro que estão destruindo os direitos trabalhistas.
Para a CSP-Conlutas, a defesa dos empregos também só é possível com a proibição das demissões e garantia efetiva de estabilidade no emprego, salários e direitos integrais, e revogação de todas as medidas do governo que reduziram os direitos dos trabalhadores, como as reformas Trabalhista e da Previdência.
Os ataques ao aos povos indígenas, aos quilombolas e à população pobre e negra são outros crimes do governo de ultradireita. Para 152 arcebispos e bispo da Igreja Católica, Bolsonaro demonstra “omissão, apatia e rechaço pelos mais pobre”, além de “incapacidade para enfrentar crises”. “O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece”, afirmaram em nota divulgada no último dia 26. “Assistimos discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela Covid-19”.
O primeiro Dia Nacional de Lutas pelo Fora Bolsonaro/Mourão, deste ano, foi realizado em 10 de julho.
Fonte: CSP-Conlutas com edição da ADUA
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