Um ato no gramado do Congresso Nacional, na terça-feira (14), marcou o protocolo de mais um pedido de impeachment de Bolsonaro, assinado por dezenas de organizações sindicais (entre elas o ANDES-SN e a CSP-Conlutas), dos movimentos sociais e populares, além de juristas, intelectuais, artistas e outras personalidades da sociedade civil.
No pedido de 133 páginas, os autores citam a atuação temerária do governo de Bolsonaro que se agravou durante a epidemia da Covid-19, más condutas na área ambiental, ataques contra a imprensa, entre vários motivos que caracterizam crime de responsabilidade.
A atividade fez parte da Jornada de Lutas, ocorrida nos últimos dias 10 a 12 de julho, que contou com mobilizações pelo país na sexta e uma plenária nacional virtual no sábado e protestos no domingo.
A CSP-Conlutas se soma a essa campanha, mantendo sua independência e autonomia ao levantar as bandeiras aprovadas nas suas instâncias desde o início da pandemia: “Em defesa da vida, quarentena geral com garantia de emprego e renda digna para todos. Fora Bolsonaro e Mourão, já”.
“Essa ação no dia de hoje fortalece a luta geral para colocar para fora Bolsonaro e Mourão. E isso é urgente, pois estamos falando de 70 mil famílias que choram seus mortos, mais de 1,8 milhão de pessoas infectadas, sem contar o desemprego que se agrava no país e os ataques aos direitos trabalhistas”, avalia o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
“Sem depositar nenhuma confiança neste Congresso, que age como um balcão de negócios para rifar os direitos dos trabalhadores, esse pedido de impeachment se soma à mobilização para botar para fora este governo, uma luta que precisa avançar com unidade e ações concretas como a que já aponta para um novo dia nacional de luta para o dia 7 de agosto”, afirmou o dirigente.
“Estamos juntos. É fora Bolsonaro e Mourão, já, em defesa da vida. Vamos desde já começar a preparar as mobilizações para o dia de 7 agosto como já indicou a frente nacional pelo Fora Bolsonaro no último final de semana”, concluiu Atnágoras.
Fonte: CSP-Conlutas
|