Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em greve concederão entrevista coletiva ao lado de representantes de sindicatos federais que também estão paralisados, nesta terça-feira (3), às 9h, na sede da Associação dos Docentes da Ufam, na estrada do ICHL, no Campus Universitário. Na pauta está a definição do Comando Local Unificado de Greve (CLUG) a respeito da suspensão do Processo Seletivo Macro de Verão (PSMV) e a unificação das ações dos servidores federais no movimento paredista.
No último dia 28 de junho, os técnicos da Ufam decidiram, em assembleia, pedir a suspensão do PSMV, previsto para os dias 8 e 9 de julho, nos cinco campi do interior. Na última sexta-feira (29), a Comissão Permanente de Concursos (Convest) solicitou a Comissão de Ética e Essencialidades do CLUG a permissão para que se mantenha o vestibular. “Entendemos que é uma situação realmente delicada e, por isso, vamos analisar cuidadosamente durante a tarde de hoje (segunda-feira, 2) o pedido da Convest”, disse o presidente da Adua e integrante do CLUG, Antônio Neto. O CLUG é formado por professores, técnicos e estudantes da Ufam.
O presidente ressaltou também que a união dos servidores federais em greve tem como objetivo realizar atividades em conjunto durante o período de paralisação. “Vamos nos unir em algumas ações para dar mais peso ao movimento paredista, como por exemplo, no ato público que está programado para sexta-feira e será realizado por todos os sindicatos parceiros”, disse Antônio Neto.
Para a coletiva, está confirmada a participação do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Superior do Amazonas (Sintesam); Sindicato da Justiça eleitoral do Amazonas (Sinjeam), Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho (Sintream), Sindicato dos Correios e Telégrafos do Amazonas (Sintec), entre outros que devem confirmar a participação ainda na tarde desta segunda-feira (2).
A greve nacional dos professores das universidades públicas brasileiras completou um mês no último dia 17 de junho. Há sete anos, os docentes não fazem greve. No total, 56 Instituições Federais de Ensino (Ifes) de todo o País que está com suas atividades suspensas.
Fonte: Adua
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