Lideranças sindicais dos servidores públicos federais (SPF) vão dar uma coletiva para a imprensa na próxima segunda-feira (4), às 14h, na sede do ANDES-SN, para falar sobre a Marcha a Brasília, marcada para terça-feira (5), sobre a campanha salarial dos SPF e o indicativo de greve geral da categoria a partir de 11 de junho. Também vão falar sobre a última reunião de negociação com o governo, realizada na manhã desta sexta-feira (1º).
Durante a coletiva, os representantes sindicais vão falar os motivos de uma possível paralisação e as razões que levaram categorias, como a dos docentes das instituições federais, a entrarem em greve há mais de 15 dias.
Pauta dos Servidores
A pauta de reivindicação inclui sete eixos, entre os quais o reajuste de 22,08% (referente à inflação e variação do PIB desde 2010), em conjunto com uma política salarial permanente, com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações. Os servidores também pedem a implementação de negociação coletiva no setor público, com definição de data-base e o cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos.
Além disso, os servidores vêm enfrentando a precarização das condições de trabalho e ataques aos direitos básicos, como a recente privatização da previdência, com a criação da Funpresp.
Marcha
A expectativa é que o ato reúna no mínimo 20 mil trabalhadores na Esplanada dos Ministérios. Após a manifestação, o Fórum dos SPF fará uma plenária ampliada, às 15h, na Esplanada, para votar a greve geral do funcionalismo federal a partir de 11 de junho.
Docentes das federais
A greve dos professores das Instituições Federais de Ensino completa 15 dias nesta sexta-feira, 1/6. Desde a deflagração da paralisação nacional por tempo indeterminado em 17 de maio, docentes de 48 instituições já suspenderam as atividades (veja a lista anexa com a relação das instituições em greve).
O movimento é considerado pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN um dos mais fortes já ocorridos nas Ifes. A expectativa agora é intensificar as ações de mobilização para pressionar o governo a abrir negociação com a categoria. O governo suspendeu, sem justificativas, a reunião com o ANDES-SN e demais entidades do setor da educação, agendada para o dia 28 de maio.
Fonte: Andes-SN |